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Uma Declaração de Fé resolve o problema assembleiano?

Coragem

Já algum tempo leio em vários lugares sobre a gestação de uma Declaração de Fé nacional das Assembleias de Deus. É um passo importante numa denominação fragmentada e cheia de contradições. Aliás, somos uma denominação centenária. Só isso já nos bastaria para dar alguma maturidade. Porém, as coisas não são tão fáceis como parecem.

Infelizmente, falta e faltará vontade política para implementar qualquer declaração que venha a luz. Enumero alguns problemas:

  1. É patente nossa tibieza institucional – A CGADB, representante majoritária da AD no Brasil, não implementa decisões simples e elementares como resguardar o nome!?
  2. A tentação pela acomodação é imensa – Já falamos aqui que uma das “virtudes” do atual presidente é não interferir nas Convenções. Elas brigam entre si, seus presidentes vivem bicudos uns com os outros, no fim se afaga a cabeça da “criançada” e está tudo bem, com o negócio pegando fogo…
  3. A CGADB não tem, estatutariamente, nenhuma força para exigir das Convenções seu cumprimento. Quem quiser vai cumprir, quem quiser não. Aliás, tem sido assim com as repetidas resoluções das Assembleias ordinárias. Quer um exemplo, o Conselho de Doutrina da CGADB proibiu a comercialização da Bíblia Dake e a editora não cumpriu a resolução!
  4. A estrutura de funcionamento das ADs no Brasil privilegia os feudos em detrimento da Igreja. É o tradicional: Quem manda aqui sou eu!

E há um sem número de outras razões. Imaginar, por exemplo, a atual administração chamando a igreja que promove o GMUH a cumprir os postulados de uma declaração desta natureza é simplesmente inverossímil.

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