Terrorismo no Oriente Médio e a resposta da Igreja
Terça-feira, 11 da manhã.
Mais um ataque acontece em Gaza, região da Palestina. A somatória de mortes chega a 2.200 e mais de 10 mil feridos em cinquenta dias de guerra. O grupo terrorista Hamas quer mais e recusa qualquer acordo. Ao mesmo tempo, no Iraque, outro grupo terrorista, o ISIS, se espalha pelo país, com o desejo de criar um Estado Islâmico. Nesse empenho de conquista, mata homens, abusa de mulheres, sequestra crianças. Facções desse mesmo grupo já estão presentes em outros países, como a Síria. No Iêmen, mais um americano é brutalmente assassinado. Ainda há outros estrangeiros sequestrados e ninguém sabe o paradeiro deles. O grupo que assume a responsabilidade dos ataques é o Al Qaeda — que se tornou conhecido no mundo inteiro principalmente depois da caça a Bin Laden. O grupo Hezbollah demoniza o sul do Líbano, intimidando os habitantes e causando terror aos cristãos.
A Arábia Saudita anuncia um rigor maior na perseguição aos cristãos. O Kuait ameaça o fechamento de igrejas oficiais no país. O Afeganistão propõe uma execução em série para convertidos do islamismo ao cristianismo. Na Síria e no Egito, crentes são queimados e igrejas são destruídas.
Em qualquer região que focarmos nosso olhar no Oriente Médio, encontraremos mais um grupo terrorista. A lista aumenta a cada dia, cada um com ideologia e opiniões próprias. Esses grupos são bem treinados e estão bem armados, causando terror na população mundial.
Sem dúvida, estamos vivendo em um mundo perigoso com o terrorismo — mais especificamente, com o terrorismo islâmico. Mesmo os países que parecem ser mais seguros mudam de realidade de um momento para outro. Os poderosos líderes mundiais tentam conter esse crescimento, mas se sentem fragilizados quando percebem que seus esforços são inúteis.
O que precisa ser feito? Como lutar contra o terrorismo que assombra o mundo? Uma mulher muçulmana concede uma entrevista a uma rede de televisão internacional, após perder o esposo e os três filhos em um ataque. Suas palavras finais são: “Não há esperança para nós. A quem vamos recorrer?”.
Por outro lado, um refugiado muçulmano da Síria bate à porta de uma igreja pedindo ajuda. Suas palavras são: “Pastor, nossa única esperança é a igreja”. No Egito, irmãos se reúnem em uma igreja totalmente destruída e, de mãos dadas, oram pelos terroristas que atacaram a comunidade deles. Esse culto foi exibido em rede nacional na televisão do Egito, deixando um testemunho maravilhoso de como é o povo de Deus. Jovens de diversas partes do Oriente Médio oram diariamente pela conversão dos muçulmanos. Os cristãos se colocam de joelhos pelos seus inimigos, cumprindo a ordenança do nosso Senhor de orar pelos que nos perseguem (Mt 5.44). Após ser batizado, um jovem ex-muçulmano diz: “Esse foi o melhor dia da minha vida”.
Enquanto o terrorismo cresce, o reino de Deus é plantado. Enquanto ataques acontecem por toda parte, a Igreja prega o amor e batiza os transformados. O povo de Deus não responde com vingança. Pelo contrário, respondemos com amor e orações por aqueles que nos maltratam.
Assim é a Igreja. Assim é o povo de Deus. Tanto no Oriente Médio quanto no mundo. Nossa maior arma é o amor. Vamos continuar lutando, usando nossa arma de fé para mudar a realidade do Oriente Médio e do mundo. Que assim seja, para a glória do Pai.
- O. F. é missionário servindo no Oriente Médio desde o ano 2000.
Pescado na Ultimato
O terrorismo do Estado Islâmico é uma ameaça mundial.