As pessoas esquecem que Deus é amor, mas também justiça. Estas mesmas pessoas imaginam que Deus é Pai, mas qual bom pai ao mesmo tempo que busca ser bom para seus filhos, também não procura castigá-los quando erram? Quantos bons pais erraram não castigando seus filhos e agora sofrem as consequências?
Enquanto estamos vivos, em plena consciência do que fazemos, Deus está nos dando oportunidades. Vai chegar o dia em que Ele exercerá seu juízo (Hebreus 9:27). Por outro lado, ninguém é salvo porque é bom, tem um sobrenome famoso ou é bonito. Estas qualidades não influem na salvação, porque nada fizemos para merecer o perdão de Deus.
A Bíblia afirma que somos salvos única e exclusivamente pela graça de Deus, o que significa que nenhum dos nossos méritos poderia nos salvar. Em Efésios 2:8 está escrito: “Pela graça sois salvos por meio da fé, isto não vem de vós é dom de Deus”.Assim o é por uma razão muito simples: se nos salvássemos por nossas obras haveríamos de nos gloriar nelas.
Por outro lado, a exigência da justiça divina exigia a morte de alguém sem pecado. Como conseguir isso se já nascemos em iniquidade (Salmos 51:5)? A providência veio com a morte de Jesus, o homem perfeito, sem pecado, sem mácula, o legítimo cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29).
Definitivamente as boas obras não salvam ninguém! Devemos fazê-las por sermos salvos e não para sermos salvos. Do contrário, Jesus não teria morrido ou não o faria em Jerusalém, cercado dos religiosos de sua época. Alguns dos quais tinham como prática a bondade e a busca de méritos humanos.