Como já sabem, o juiz federal Victorio Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível de São Paulo, extinguiu ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, contra a TV Bandeirantes e também contra a União. No programa Vitória em Cristo, Malafaia criticou duramente a parada gay por ter levado à avenida modelos caracterizados como santos católicos em situações homoeróticas. Este blog celebra a decisão.
Entretanto, está na hora de fazer algumas considerações:
1) Me alio à posição do Pr. Geremias do Couto. Não devemos ir atrás de benesses para marchas e eventos, senão nos limites da Lei. Essa história de benefício pra lá e pra cá, só resulta em igrejas de joelhos para a jogada dos candidatos. Igreja não pode nem pedir votos para um político, quanto mais apresentá-lo como candidato próprio, é o que diz a Lei. Mas…;
2) Está na hora de Silas baixar a bola. Sei que é uma consideração fútil, dado os rompantes do pastor. Mas bater despropositadamente está minando sua reputação. Se ele tripudiar em cima da decisão… O mínimo a fazer é mudar o vocabulário. Ele, que se diz um homem culto, não terá dificuldades;
3) Infelizmente, as igrejas, maiores interessadas em repercussões futuras, apostaram na omissão no caso. Vocês conhecem a história: Um dia levaram meu vizinho da direita… Aproveitem enquanto há juízes no Brasil… E se fosse diferente? Será que não haveria um precedente?
Gostaria de adicionar uma recomendação ao MPF: dê uma olhada nos nossos verdadeiros problemas. Eles estão aí, por toda parte.
Vou parando por aqui…