Prezados 150 leitores, como a cada dia as façanhas se desnudam nas eleições para o próximo presidente, entre outros cargos, na CGADB, decidi criar uma lista de questões que deveriam estar sendo respondidas pela entidade máxima assembleiana. Obviamente não esgoto os questionamentos possíveis:
- Estão inscritos falecidos e desligados das Convenções estaduais?
- Se os inscreveram, como estes estavam em dia com as anuidades e pagaram as inscrições?
- Se a responsabilidade pela inscrição deles não é com a CGADB é de quem? Que a entidade nomeie e divulgue os responsáveis por cada caso!
- Quantos vivos e ativos (já que há falecidos e desligados) foram inscritos em massa por Convenções?
- Como houve inscrições em massa se ela é individual?
- Quem pagou tais inscrições e regularizou as anuidades (condição imposta pelo Edital para efetivar a inscrição)?
- Todos os demais inscritos estavam em dia com as anuidades?
- Qual o total de inscrições por data de lançamento, agrupando os totais diários no geral e por Convenção?
- Quanto foi arrecadado com a regularização de anuidades e inscrições, durante o período das inscrições? A conciliação bancária referente às inscrições já foi apresentada aos concorrentes?
- Quanto custou o contrato com a SCYTL?
- Há conexão entre o banco de dados da CGADB com o da SCYTL?
- Se não, por que os dados estão sendo atualizados no site da CGADB e não no das eleições?
- Como será a integração dos dados atualizados até então com o banco de dados da SCYTL, visto que foi aberta uma oportunidade de alterá-los diante de tantas inconformidades?
- Por que a Comissão Eleitoral não assumiu os problemas (e-mails e fones errados, registro de falecidos e desligados) e se prontificou a resolvê-los, sem que fosse necessário acionar juridicamente a CGADB ou denunciar os problemas ao Ministério Público Federal?
- No artigo 30 da Resolução 01/2016, inciso XV, está escrito que a SCYTL deveria garantir que só houvesse um e-mail e fone para cada eleitor. Por que o sistema da SCYTL permitiu inscrições com um mesmo e-mail? Persiste, inclusive, a possibilidade de lançar fones e emails de outras pessoas cadastradas e que, portanto, existem no banco de dados da CGABD!
Não espero, sinceramente, que tenhamos explicações para tantos e graves questionamentos. Algo assim se constrói com método. As pessoas vão fazendo as coisas erradas e esperando que o tempo resolva. Só que o tempo é como o mar, tudo que jogam dentro dele, lá na frente ele cospe na margem e acaba aparecendo.
Uma entidade de nível, aparentemente, tão elevado estaria preocupada em nos esclarecer. Não acham?