O Pr. Ciro Sanches Zibordi, escritor prolífico, especialmente do selo CPAD, escreveu um artigo em sua coluna de apologética, no portal CPADNews*, no qual se alarma com a neopentecostalização das Assembleias de Deus no Brasil.
Eu fiz um comentário, que não sei se vai ser publicado, e por isso abordo o assunto aqui. Há ao menos quatro razões para o fenômeno:
- A omissão por parte da CGADB com os ministérios que utilizam a marca. Já que detém o domínio da mesma, só poderia utilizar o nome quem estivesse à ela filiado;
- A omissão por parte da CGADB com os eventos com exageros evidentes, como o GMUH. Pelo contrário, expoentes de nossa Igreja fazem parte do gargarejo para pregar nele;
- A ausência de balizas bíblicas nacionais da CGADB para definir o que é pentecostal, com a aferição de sua observância;
- A omissão por parte da CGADB em não punir eventuais igrejas que, mesmo filiadas, permitem, incentivam e promovem movimentos ou fogem do balizamento doutrinário.
Como eu me surpreendo com muito pouco do que acontece em nossas igrejas, não esperava que o resultado desse caldo fosse diferente. Ignorância bíblica, ambiente favorável à meninice, incentivo da liderança (até para manter seus profetas de algibeira), influência sócio cultural brasileira dentre outros fatores. O que poderíamos esperar? Os cultos da vitória financeira estão por toda parte. Sete semanas disso, daquilo. Vigilhões, eventões, blá, blá, blá!
Agora é a hora de ele e outros pressionarem a entidade a cumprir seu papel. Do contrário, serão só palavras como as temos em abundância em nossos periódicos. Assim como no Brasil, não faltam leis, falta governança.
Acesse o artigo aqui: CPADNews