Pregamos aos perdidos, mas quantos de nós estão verdadeiramente salvos!? Os nascidos no Evangelho? Os que portam uma Bíblia? Aqueles que vem aos cultos? E participam dos orgãos? Devemos refletir profundamente sobre a verdadeira salvação: aquela que se manifesta dentro do nosso coração!
A assertiva de Jesus à igreja em Sardes é enfática: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. Há muitos anos nos debatemos com os escândalos no meio eclesiástico. São inegáveis os atos que se sucedem a cada dia. Igrejas sérias tem procurado disciplinar seus membros, outras dão de ombros e até abrem mais espaço ainda na tentativa de abafar os casos.
Porém, há alguns aspectos na questão que queremos detalhar:
- O pecador não permanece na congregação dos justos (Salmos 1:5). Ainda que determinados líderes sejam lenientes com o pecado, escondendo-o, a tendência é que ele reapareça mais abrangente e cruel, acabando por jogar nas trevas aqueles que o praticam, e, por vezes, aqueles que o encobrem. Conheci muitos jovens na casa do Senhor brincando com o pecado. Com o tempo foram se desviando para nunca mais voltar. Outros voltaram depois de muito apanhar. Boa parte morreu sem salvação;
- Não nos enganemos: O Senhor Jesus conhece os seus (Salmos 1:6)! Sabe exatamente os que estão vivos, porque ligados na videira verdadeira (João 15:4). Podemos até pregar, chamar a atenção e operar milagres, mas a vara que não estiver ligada na videira verdadeira será rejeitada no último dia (Mateus 25:12). Os galhos cortados da árvore não murcham e secam de imediato. É um processo longo e doloroso, no qual o galho sabe que está sem seiva e morrerá lentamente e a árvore sabe que o perdeu;
- O perdido, perdido está, quem sabe se salvará? Entretanto, aquele que tido por salvo, salvo não está, por sua condição de pecado encoberto, terá pior castigo, pois que conhecedor da verdade e não praticante dela (Mateus 7:2; Tiago 1:23). Ter um nome de crente, ser filho de crente, portar uma Bíblia, participar de um orgão, não tornam ninguém salvo. Somente uma entrega total e definitiva, com perdão, arrependimento, regeneração e santidade pode nos proporcionar a condição de chegar no Céu, onde Deus habita!
- Não se engane. Há aqueles que esperam um castigo divino, quando não vem raciocinam: Acho que não fiz nada errado. Deus está ocupado com aquele pecador maior do que eu ali… Precisamos pensar sobre uma pergunta chave: O que é pior Deus castigar ou esquecer? Muitos não são castigados porque Deus já os esqueceu e os deixou à mercê de sua própria sorte! Deus tenha misericórdia de nós!