Perdendo as oportunidades…
Lançaram o filme Noé, que pouco tem a ver com a história bíblica? É do jogo, eles sempre fazem isso. Foi assim com Moisés, com Davi (da Record) e sempre será, porque as produtoras querem edulcorar a Bíblia, dando uma versão de saga às histórias ali contidas. Mas, quanto nos esforçamos para que a verdadeira história de Noé venha à tona? Ficamos reclamando, criticando, xingando atores, etc. Isto resolve o problema? Certamente, não. Vou aprofundar um pouco mais a corda: Quantos críticos do filme leram o livro do Gênesis completo? Quantos estão percebendo que vivemos os mesmos dias, coma diferença de séculos? Alguns se prestam a repetir correntes da Internet, mas não conhecem o Noé da Bíblia!
Jean Willys é um calo? É um jogador político. Está buscando a eleição defendendo seu grupo. O que fizemos de prático, digamos, este ano sobre o grupo que Jean diz representar? Oramos fervorosamente quantas vezes pelos gays? Quantos jejuns essa massa facebookiana fez para que o Brasil não seja mais presa desses grupos de pressão? Quantas igrejas você viu fazendo movimentos de oração e jejum contra a esquerdização de nossa Nação? Pelo contrário, grandes líderes flertam abertamente com o modelo. E o representante da maior denominação evangélica brasileira já disse que não há melhor governo que o atual!
O que motivou essas linhas? Bem, ontem, me perguntaram o que as igrejas estavam fazendo sobre os problemas que acometem o crescimento econômico de nosso Estado. A violência cresceu em lugares como Suape, Goiana, Vitória. Os aluguéis explodiram. Porém, se abriu um mar de oportunidades. Somente no canteiro de Suape há mais de 40.000 pessoas vindas de todas as partes do Brasil e do mundo. Vitória vê os estrangeiros de Estados e países invadindo suas empresas. Alguns passaram a morar na região. Com Goiana não é diferente. Quantos piauienses (o Estado menos evangelizado do Brasil) estão trabalhando em Pernambuco? Não podemos evangelizar o Piauí como queríamos (as iniciativas de orgãos como a UMADENE são nulas), mas eles estão entre nós!
Por outro lado, crescem a prostituição, o uso de drogas, o consumo de álcool. O que a Igreja está fazendo a respeito de maneira organizada? Quase nada! A não ser por iniciativas isoladas.
Daqui a dois meses é Copa do Mundo. De que maneira estamos nos preparando para evangelizar pessoas para as quais jamais pregaríamos? Os árabes, os indianos, os ricos europeus? Eles vão se espalhar por todo Brasil, mas eu quero focar Pernambuco. Estarão em nossas praias, comerão em nossos restaurantes, se estenderão por nosso litoral. Que faremos para alcançá-los? Por exemplo, em Itamaracá não tem Copa, mas uma delegação de 400 europeus já reservou um hotel! Um trajeto de setenta quilômetros nos parece um atrativo interessante para fazer algo. Qual o quê? Parcos estrategistas vamos perdendo as oportunidades.
Pense nisso!
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