As rupturas da vida nos levam a questionar os propósitos de Deus na História. Nós questionamos o que não entendemos. A dor, a angústia, as mudanças bruscas, o sofrimento, nos quedam impotentes e nossa fé é colocada à prova. Será que Deus está presente na dor? Tem algum prazer em nos provar? Em permitir o sofrimento?
Na Bíblia, o Senhor declara: “Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos (Isaías 55:8 NVI)”. Ou seja, os propósitos de Deus são insondáveis e incompreensíveis para nós. Em alguns casos jamais os compreenderemos, noutros, ao final da provação, exclamamos como Jó: “Antes eu te conhecia só por ouvir falar… (Jó 42:5)”. Não, Deus não apareceu em toda sua majestade a Jó, mas a análise dos feitos divinos levou a esta exclamação.
Porém, Deus não prova ninguém por acaso, nem por prazer, mas para que sejamos aperfeiçoados. Suas ações tem sempre um propósito. E não precisamos ficar neuróticos em descobri-lo. Geralmente, a descoberta ocorre naturalmente. E se não estiver claro em nenhum momento, devemos descansar. Ele é nosso Pai e provê sempre o melhor. Lembremos das palavras de Jesus: “Assim, se vós, sendo maus, sabeis dar bons presentes aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus… (Mateus 7:11)”.