ONGs evangélicas “progressistas” usam o nome do Senhor em vão!
Algumas ONGs evangélicas, especialmente ligadas aos chamados “protestantes progressistas”, estão enchendo as redes sociais com mensagens contra a redução da maioridade penal. Bom, isso seria normal, já que vivemos numa sociedade democrática, e todos tem o direito de concordar ou não com a alteração da lei.
Todavia, eis o espanto com um fato: essas ONGs insinuam que quem é a favor da redução da maioridade penal está contra os valores de Jesus Cristo. Parece brincadeira, mas não é. O pastor Ariovaldo Ramos, por exemplo, defendeu a manutenção da lei como está e escreveu no Facebook que “essa luta é de Cristo”. Entenda bem: se você é a favor da redução como 90% da população, logo está contra o próprio Cristo. Ora, ora, essas ONGs e seus ogueiros parecem aqueles fundamentalistas teonomistas-reconstrucionistas, ou seja, que confundem sua ideologia política com a causa do Reino de Deus. É um absurdo usar o nome do Senhor em vão para defender a manutenção de uma lei que é claramente injusta. Por que eles não usem logo que a causa é de Jean-Jacques Rousseau e não de Cristo?
Eu, por exemplo, defendo a redução da maioridade penal não porque vejo nessa medida um meio de combate à violência. A redução vem com um melhor policiamento, rapidez e eficiência jurídica e uma alta taxa de investigações concluídas. A redução visa outra coisa: a correção justa. Ora, será normal um adolescente de 17 anos estuprar, torturar e matar outra adolescente e pegar no máximo 30 meses de reclusão num “centro educativo”? Você realmente acredita que o Estado tem o poder para recuperar um psicopata? Você também acredita em Papai Noel? Como disso o filósofo Thomas Hobbes: o “homem é o lobo do homem”.
Eu sou evangélico e a favor da redução da maioridade penal. Essa causa é minha e não coloco Jesus no meio para justificá-la.
Amados, a paz do Senhor. Está claro que a diminuição da maioridade penal é uma questão muito polêmica, mas há de convir que algo precisa ser feito e urgente. Sabemos que problema da violência está: “Na falta de Deus na vida das pessoas”, mas muitas ONGs, em vez de levar a mensagem salvadora e regeneradora à esses menores transgressores, perdem tempo se colocando como pedra no caminho dos legisladores que buscam tardiamente e com muitas dificuldades uma solução para o problema. Precisamos sim de uma lei adequada à faixa etária, para que os adolescentes sejam responsabilizados pelos seus atos e recebam uma correção justa. “…onde não há lei não há também transgressão. (Romanos, 4.15)”. O ECA não pune, protege e encobre as transgressões dos menores infratores. Mas se querem solução mesmo para o povo do Brasil, façamos como a cidade de Ninivitas, com oração e jejum e deixemos Deus agir. “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor, o povo que ele escolheu para sua herança. (Salmos, 33.12). Amém e amém!…
Ótimo, se é por isso, sou kardecista e apoio plenamente a redução da maioridade penal e ainda assino em baixo.
Prezado Antonio,
Penso que neste caso não é uma questão de religião, mas de lógica.
Abração!