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O que tenho até agora sobre a “invasão” de Olinda!

Coletei a imagem acima do blog do Pr. Dário José, meu amigo, aqui da COMADALPE. Ela ilustra um post sobre o fato de que não podemos brincar com o Inimigo. É isso que fazemos com a imprensa, a mídia em geral, e com os políticos. No episódio em apreço não vimos ninguém se posicionar. Vimos o massacre midiático das igrejas em geral. Na última visita feita à reportagem haviam 1602 comentários, a maioria negativos e pejorativos às igrejas, nos tachando de discriminadores e retrógrados. São os adjetivos que podem ser lidos na sala com as crianças, mas há outros muito piores. O título do primeiro vídeo já é um primor Cristãos agredindo terreiro de candomblé, sendo que não há cena de qualquer agressão, apenas o que diz o babalorixá. Desconfiei desde o início desse acontecimento, qual seria o interesse da Igreja em fazer isto? Planejei ir à Olinda, mas não pude por outros compromissos.

O que temos, então, com a ajuda de Beto e outros:
1) A Igreja que promoveu foi a Assembléia de Deus e aconteceu na segunda-feira, 16/07. A matéria foi publicada na quarta, 00:02h;
2) O evento foi um desdobramento de um projeto proposto para os jovens, chamado ProjeFérias;
3) Durante o evento, que acontece nas férias, há estudos bíblicos, gincanas, vigílias e cultos diversos, entre eles um desfile;
4) O desfile está retratado no vídeo;
5) Os irmãos tiveram a sorte de passar na frente do terreiro, justo no horário em que havia uma cerimônia ritual do candomblé, que havia iniciado bem cedo;
6) À tarde alguém tinha feito uma denúncia de magia negra à Polícia, que foi até o local e investigou o ocorrido, mas não encontrou nada que configurasse a denúncia;
7) Não houve agressão, nem violência, nem batida em portão. Nem qualquer ataque verbal, a não ser que o babalorixá tenha compreendido desta forma ao ouvir os hinos;
8) Algumas das pessoas retratadas no vídeo são presbíteros e dirigentes e exortavam o povo a passar adiante. Sem nenhuma agressão.

Diante do que temos até agora, constatamos a omissão das autoridades em esclarecer o caso, com a conivência do Jornal do Commercio. Uma reunião foi marcada, às pressas, com o Ministério Público, que se prestou a fazer o jogo politicamente correto dos novos tempos. Tudo sem ouvir as duas partes. Até agora acho que eles não sabem nem qual foi a igreja…

A igreja deveria, por seu lado, inquirir os entes governamentais e exigir uma retratação, se for o caso. Com a mesma distinção, conforme a Lei. Inclusive, com a parte impressa do jornal, que também, noticiou jocosamente o ocorrido.

Aguardem!

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