O Pr. Geremias do Couto noticiou que o Pr. Samuel Câmara foi desligado da CGADB. Na mesma reunião foi decidida a suspensão do tesoureiro eleito na última AGO, em Brasília. Não me peçam para replicar tais notícias, não tenho muitos pendores por fazer aumentar os acessos desta maneira. Estou contente com meus dez leitores. As questões a serem debatidas aqui são outras:
1) Termos tais questões em nosso meio já é um indício de saída de algo errado. Deveríamos estar nos reunindo para debater necessidades e programas de ordem espiritual, mas a realidade se impõe e desgasta a paisagem.
2) As decisões (afastamento e suspensão) são reflexos da baderna protagonizada pelo Pr. Samuel Câmara na AGE em Alagoas. Ele perdeu a cabeça diante das manobras, tivesse feito menos alarde, talvez tivesse mais votos, quem sabe se elegeria!? Segundo as informações do Pr. Geremias o tesoureiro, ora afastado, é coautor da ação de anulação dos efeitos da referida AGE. Foi instado a retirar-se da peça jurídica, mas recusou. Pode sair outro afastamento definitivo numa AGE marcada para setembro… Quantos mais? Há vários nomes na lista.
3) Estes processos mostram rapidez para agir em benefício próprio, não obstante eu reconheça os erros do Pr. Câmara. Há inúmeros outros casos que se arrastam e tem o mesmo peso ou mais. O que seria a baderna promovida em Maceió, diante da utilização fraudulenta do nome Assembleia de Deus Brasil afora? Ou diante das inimizades convencionais estaduais? Enquanto aquele problema era intestino de nossas reuniões, estes últimos são públicos e notórios. E vergonhosos!
4) O Pr. Samuel Câmara deveria aproveitar a oportunidade e fundar sua própria Convenção Geral. Desgastado já está, ficando, a tendência é perder mais adeptos. Creio que nunca mais ganhará uma eleição do tipo. Mas seus votos o credenciariam, hoje, a ter um bom números de seguidores. Como o regimento não impede que os pastores presidentes das Convenções possam aderir a esta ou àquela… Não duvido que muitos gostariam de poder fazê-lo e até ter uma Convenção para chamar de sua. Divididos já estamos mesmo, e a prova está no próprio estado do Pará. O poder, por sua vez, se tornou um ingrediente essencial no processo assembleiano de funcionamento.
5) Com a decisão se matou dois coelhos com uma cajadada só. Feriu-se de morte o eterno candidato da oposição – eu já disse que é uma pobreza termos apenas dois nomes, numa imensa denominação como a nossa – e suspendeu-se as atividades daquele que tendo acesso privilegiado às contas pudesse fazer algum questionamento mais ostensivo. Mesmo que esta não seja a intenção o resultado é evidente e inegável.
Concluo, pensando com meus botões, como seria bom ver tal celeridade para os debates dos temas já propostos aqui (pesquisem na caixa ao lado esquerdo) e de tantos outros que não lembrei? Como o novo mandato está só começando, vamos dar um crédito.
Ps: Se algum dos meus dez leitores souber me esclareça: O afastamento do Pr. Samuel Câmara terá o mesmo efeito sobre sua Convenção e seus ministros? Ou apenas ele está afastado?
Aqui o blog do Pr. Geremias do Couto.
Leiam aqui um posicionamento jurídico publicado no Blog do Pr. Geziel de Souza Oliveira, sobre o caso. Está muito claro o argumento, como é que a Comissão Jurídica não pensou nisso?