Meus prezados 30 leitores, diversos portais noticiosos divulgaram a informação, já conhecida entre nós, que a operadora Vivo irá, em parceria com a Assembleia de Deus, fazer funcionar uma nova operadora de celular. Pelas informações será direcionada ao público evangélico, visando alcançar cerca de 18 milhões de pessoas. Não duvido que seja verdade, ora a CGADB coleta assinaturas para a criação de um partido!?
Vamos pensar sobre o assunto?
- Desde há muito nosso povo é massa de manobra nas mãos de líderes inescrupulosos. Que o digam as nebulosas indicações políticas. Não duvido que com o lançamento haverá uma onda nas igrejas e depois o povão ficará à mercê dos péssimos serviços;
- A criação será inócua. O máximo que pode acontecer é haver uma pressão dos líderes pela aquisição do produto tendo em vista algum benefício financeiro para a Igreja. O produto já está bem massificado, de tal modo que há mais celulares que habitantes no Brasil. Outra iniciativa desta natureza foi descontinuada. Era um cartão de crédito para pastores. Imagino que houve baixa adesão, sendo oferecido poucos diferenciais;
- Como já expressado por outros amigos, a telefonia é hoje o ramo que mais agrega massa negativa, com constantes reclamações nos orgãos de proteção ao consumidor. Então, só iremos atrair mais críticas e problemas;
- O que a Igreja poderia ganhar financeiramente com isso? Não sei. Acho que o retorno é pouco para a estrutura de apoio que precisará ser montada. Não compensa em tempos de crise e massificação consolidada do produto. É chover no molhado;
- Que tal pensarmos nos objetivos básicos da Igreja? Eles estão sendo atendidos pela Assembleia de Deus, a ponto de podermos nos abstrair de nossas necessidades e trabalhar com telefonia? É óbvio que não. É o tipo de decisão que gera muita luz e pouco calor.
Qualquer que seja a convenção (CONAMAD, CGADB, ainda não está muito claro) que esteja pensando no assunto está com falta do que fazer!
Atenção! O Márcio Cruz informa que é a CGADB que encabeça o projeto. A Convenção não tem mais o que fazer!?
Leia aqui sobre a criação do partido assembleiano, aqui para ler sobre o cartão da Assembleia de Deus e aqui onde desde janeiro a informação foi ventilada.