O problema é…
Silas Malafaia declarou “Nos últimos cinco anos eu vendi mais de um milhão de livros por ano”, no De Frente com Gabi, segundo o Notícias Cristãs. Fiquei pensando: teríamos cinco milhões de leitores? Ou um milhão com cinco livros? Nem uma coisa, nem outra, afirmo com base no conhecimento pessoal. As pessoas contribuem para o ministério dele e recebem o livro em troca. Dos que recebem os livros, uma parte lê, uma parte guarda numa estante e a outra parte joga em qualquer lugar.
Como se conhece uma pessoa que gosta de ler? Pela maneira como escreve e como fala. Se partirmos para a leitura crítica, aí é que o negócio desanda. Pelo bem, pelo mal, comprem os livros (não só de Malafaia). É melhor tê-los. Vai que bate uma fome cultural.
Essa história é igual à das Bíblias de Estudo… É cada lapa de barra de papel para secar o suadouro! Depois eu sou um crítico desalmado. Vamos ler?
Aumentou muito esse mercado, mas a cultura bíblica dos evangélico de forma geral, já é outra questão. Muitos dos livros que se vendem por ai, são de uma superficialidade enorme. Imagina, alguns livros não possuem nem a Bíblia com referência bibliográfica. Então, quando se afirma que essa ou aquela editora, ou pastor vendeu quantidade x,acredito que não acrescenta muita coisa a formação dos evangélicos.