O perigo de lutar as guerras que não são de Deus!

Será que as guerras que lutamos neste momento são aquelas nas quais Deus nos quer envolvidos? Ou é apenas nosso ego humano que nos dirige?

A história narrada em quatro capítulos da Bíblia* soa mais atual do que nunca. Poderia estar em qualquer manual de liderança moderno. Conta a história de um jovem que, por uma série de circunstâncias assumiu um reino do alto de seus oito anos de idade. Muito jovem, portanto. Suas brincadeiras, se é que tinha tempo para isso, giravam em torno de decisões e aprendizado para governar. Esta longa jornada pedagógica se seguiu pelos doze anos seguintes.

Aos 20 anos ocupou-se de uma reforma espiritual que levou seu povo a destruir todos os resquícios de idolatria, que estava instaurada em Judá, cuja capital era Jerusalém. Infelizmente, o povo de Deus havia se desviado e ido atrás dos falsos ídolos. Desde os 16 ele havia se voltado a compreender a vontade de Deus e quanto seu povo havia se desviado da verdade. Destruiu tais ídolos, seus altares e desterrou seus falsos profetas. Também extirpou os adivinhos e feiticeiros.

Seis anos depois de iniciada a reforma, o rei tomou o encargo de reparar o Templo, aparentemente em ruínas e abandonado. Também restabeleceu as cerimônias e o cântico, dando especial destaque ao trabalho dos levitas. As coisas em Jerusalém respiravam o doce ar da verdadeira adoração.

O ponto alto desse movimento foi a leitura da Lei aos ouvidos de todo povo e a celebração da Páscoa. O que ocorreu quando o rei estava com 26 anos, ou seja, dezoito anos depois de iniciar seu reinado. Como Israel passou tanto tempo sem celebrar uma festa vital? Tanto o escritor de 2 Reis, quanto o de 2 Crônicas, se referem a tal celebração nos seguintes termos:

Porque nunca se celebrou tal páscoa como esta desde os dias dos juízes que julgaram a Israel, nem em todos os dias dos reis de Israel, nem tampouco dos reis de Judá (2 Rs 23:22)

Nunca, pois, se celebrou tal páscoa em Israel, desde os dias do profeta Samuel; nem nenhum rei de Israel celebrou tal páscoa como a que celebrou Josias com os sacerdotes, e levitas, e todo o Judá e Israel, que ali se acharam, e os habitantes de Jerusalém (2 Cr 35:18).

Porém, aos 39 anos, ainda jovem o rei ouviu notícias ruins. O Faraó Neco subiu do Egito[1] para lutar contra Carquemis[3], ao norte, nas proximidades do Eufrates, então reino da Assíria.

Mapa Mundo Antigo

Mapa Mundo Antigo – Egito e Carquemis – jw.org

Josias interceptou a caravana e foi duramente repreendido por Faraó, nos seguintes termos (grifos meus): “Que tenho eu contigo, rei de Judá? Não é contra ti que venho hoje, mas contra a casa que me faz guerra; e disse Deus que me apressasse; guarda-te de te opores a Deus, que é comigo, para que ele não te destrua (2 Cr 35:21)”. Porém, Josias não se deu por achado, montou exército para se opor.

O grupamento de Faraó já ia a 130km de Jerusalém[2], quando um Josias intempestivo e transtornado, ignorando todos os bons pressupostos de estratégia de guerra de então, lhe saiu ao encontro disfarçado no meio da multidão. Os arqueiros egípcios, sob ordens de Faraó, dispararam contra ele e o feriram. Josias que veio a falecer a caminho de Jerusalém. Tinha, como dissemos, apenas 39 anos. Judá lhe fez um grande pranto e sua morte foi lamentada pelos poetas e profetas. O resto é História.

Há algumas caras lições neste episódio:

  1. Alguém pode até ser chamado por Deus, andar na linha, promover reformas, fazer grandes coisas no reino, mas não pode brincar com as circunstâncias. Ou seja, a chamada de Deus na vida de alguém não chancela qualquer conduta irresponsável;
  2. Saindo da vontade de Deus, não oramos, nem buscamos sua direção. Daí em diante muitas coisas ruins podem e irão acontecer. Esta saída pode se dar até em meio a uma vida de santidade e adoração, quando nos tornamos autossuficientes;
  3. Os textos mostram que nenhum auxiliar de Josias procurou demovê-lo de sua intenção. Cerque-se das pessoas que te digam não, quando isso for necessário. Do contrário, cego por exércitos que atacam outros objetivos (ou até mesmo exércitos invisíveis) poderemos pagar com nossa própria vida;
  4. Fora da vontade de Deus podemos ser repreendidos por Faraó, um ímpio qualquer. Infelizmente, homens de Deus, tem sido repreendidos em seus desvarios por pessoas vis, cuja estatura moral é absurdamente inferior à sua. Deus permite que as burras de Balaão advirtam seus servos;
  5. Algumas dessas decepções podemos superar e ter uma nova chance. Porém, noutros casos iremos sucumbir e podemos proporcionar uma perda muito maior à nossa família. O sucessor de Josias se tornou servo de Faraó, que ainda impôs um pesado tributo ao reino.

Lute as guerras que são de Deus. Do contrário, a derrota é certa. E naquelas onde não houver clara definição, se omita!

* 2 Reis: 22 e 23, 2 Crônicas: 34 e 35

Sobre o autor | Website

Meu nome é Daladier Lima dos Santos, nasci em 27/04/1970. Sou pastor assembleiano da AD Seara/PE. Profissionalmente, trabalho com Tecnologia da Informação, desde 1991. Sou casado com Eúde e tenho duas filhas, Ellen e Nicolly.

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4 Comentários

  1. Maciel Arruda disse:

    Parabéns meu amigo, bela mensagem para refletir.

  2. Daladier Lima disse:

    Abração, nobre!

  3. Eliezer Souza disse:

    Lembrei deste texto ao ler o seu excelente texto.

    ‘A seleção dos líderes que Deus quer usar’

    Qualquer processo humano de seleção apresenta defeitos, até fracassos ocasionais. As críticas ao técnico da seleção brasileira que representou o Brasil nas finais da Copa do Mundo de Futebol da França provam que, mesmo nos esportes, o melhor homem, para aquela função, não tem o apoio de todos os torcedores do time o tempo todo. Em assuntos de importância eterna, a descoberta e a seleção do melhor líder para uma igreja ou uma organização pode ser um trabalho agonizante e paralisador. O desafio deste capítulo tem como foco os importantes passos no processo de seleção e nas características e personalidades que devem ser procuradas em um líder.

    Procurando um Homem com o Coração de Deus

    O primeiro passo concentra-se na oração. Em oração, uma pessoa espera em Deus para indicá-la quem ama ao Senhor e verdadeiramente deseja uma vida de intimidade com ele. Da multidão de discípulos que seguiram Jesus foi importante selecionar doze para aprender com ele e sair para pregar (Mc 3.14). Jesus investiu uma noite inteira em oração antes de escolher os doze homens que se tornariam apóstolos (Lc 6.12). Os onze apóstolos oraram para Deus intervir na seleção do sucessor de Judas (At 1.24-26). Foi durante o período de oração e jejum dos principais líderes da Igreja em Antioquia que o Espírito Santo disse: “Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At 13.2-3). É provável que a seleção de Timóteo para liderar a Igreja depois que os anciãos tinham imposto suas mãos sobre ele e profetizado, foi acompanhada de oração de fé (1Tm 4.14).

    Procurando um Homem Aprovado

    Se um líder causou problemas em sua posição anterior, somente uma evidência muito forte, indicando uma mudança para melhor, será o sinal de uma boa escolha. Uma denominação evangélica no México colocou como regra para a ordenação vários passos necessários para o pastorado. Somente os homens que tivessem cruzado, de forma bem-sucedida, esses passos passariam pela ordenação. Os passos são os seguintes: 1) Se um jovem alegasse ter recebido o chamado ao ministério, ele seria solicitado a investir um ano evangelizando e distribuindo folhetos evangelísticos. 2) Se ele demonstrasse certa habilidade em convencer pessoas a considerarem Cristo, ele, então, seria solicitado a começar uma congregação ou um ponto de pregação. Se ele fosse bem sucedido em trazer um grupo de pessoas para regularmente adorar a Deus e ouvir a sua Palavra, ele poderia prosseguir ao terceiro passo. 3) Ele seria solicitado a servir como assistente de um pastor. Assim, poderia aprender não somente os segredos de um ministério bem sucedido, como também, o pastor poderia avaliar sua atitude de servo por um ano. 4) Com a confirmação do pastor, ele era, então, obrigado a completar o curso de seminário ou escola bíblica. 5) Após o término bem-sucedido dos seus estudos teológicos, ele seria submetido a uma série de três dias de perguntas feitas por pastores.

    Se estes finalmente ficassem convencidos de que ele tinha as qualidades e o conhecimento necessário para o pastorado, eles recomendariam a ordenação do candidato. Observe as vantagens que esse método de seleção tem sobre a forma normalmente utilizada para escolha de líderes para uma igreja ou uma organização cristã.

    A. É bíblico. Note que o candidato de Paulo para o ministério não pode ser um novo convertido. Ele precisa ser de boa reputação (1 Tm 3.6-7). Paulo revelou uma atitude semelhante quando afirmou sua própria filosofia de ministério: “[…] O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Cl 1.28). Tiago escreveu: “Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo” (3.1). Pedro escreveu para os anciãos na Ásia Menor, indicando que ele tinha em mente os homens mais experientes e aprovados nas igrejas (1Pe 5.1; At 14.23). Hebreus sugere que a função de liderança dos mestres deve ser reservada àqueles que tem estado na igreja por tempo suficiente para serem provados (5.11-14).

    B. É prático. A sabedoria demanda que um líder seja maduro, e não infantil. Isso significa que a elasticidade emocional substitui a infantilidade emocional de altos e baixos. Examine a história de Saul outra vez e note a evidência clara de uma personalidade despreparada de experiência e de maturidade para governar a nação. A maneira que ele explicou a sua desobediência (1 Sm 15.15) demonstra claramente um raciocínio de ordem emocional, carente de princípios. A igreja em Corinto sofreu da praga de líderes imaturos e infantis que dividiam o Corpo de Cristo em facções e criavam tensão através de inveja, de discórdia (1 Co 3.1-3). Quando homens jovens são entregues a posições de liderança, gradativamente, e avaliados a cada novo estágio, a boa qualidade de liderança torna-se quase que uma certeza.

    C. É previsível. Um líder desaprovado pode conduzir uma igreja ou urna nação ao caos porque ninguém sabe como ele usará o poder que controla. “Poder tende a corromper; poder absoluto corrompe completamente” é mais que um slogan. A história mostra quão rapidamente os ideais da Igreja ou da nação são desviados do propósito original dos fundadores quando seus líderes não abraçam os mesmos princípios.

    Procurando um Homem Disponível

    A habilidade e o talento valem muito pouco para os líderes que não estão disponíveis, dispostos e prontos a servir. Paulo mencionou este primeiro passo: “Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja” (1Tm 3.1). Paulo certamente conhecia líderes que queriam a função ou o título, mas que estavam pouco preparados para o serviço. Timóteo era excepcional, como a carta de Paulo aos filipenses pode confirmar. Em seu desejo de mandar alguém para ministrar e aconselhar a igreja, Timóteo sobressaiu-se como a escolha óbvia, pois ele não tinha empecilhos com preocupações irrelevantes. “Porque a ninguém tenho de igual sentimento que, sinceramente, cuide dos vossos interesses; pois todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus” (Fp 2.20¬21). Além do mais, Paulo exortou Timóteo para escolher homens que continuassem na obra de Deus em Éfeso, e que fossem como soldados que cuidadosamente evitam se envolver nas questões civis. Do contrário, ele desagradaria aquele que o alistou (2Tm 2.4).

    O mesmo é verdade para o atleta. Que estrela olímpica compete com êxito tendo sua atenção dividida? Para vencer, a pessoa precisa estar disposta, concentrada e determinada em seu coração para a vitória (cf. 2Tm 2.5). O serviço para Deus exige a diligência e a vontade séria para ser aprovado pelo Senhor (v.15). Será que Pedro não tratou deste mesmo assunto? “Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade” (1Pe 5.2). Jesus certamente viu, debaixo das camadas de incompetência, inexperiência e imaturidade dos seus discípulos, homens que estavam dispostos, e até zelosos para servir. Isso explica a confiança com a qual Jesus chamou-lhes de suas diversas carreiras, prometendo fazer-lhes “pescadores de homens”(Mt 4.19).

    A importância da disponibilidade e da disposição de se trabalhar para Deus pode ser mais claramente vista nas exigências que Jesus colocou sobre um homem que ele chamara para segui-lo. “Permite-me ir primeiro sepultar meu pai. Mas Jesus insistiu: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos” (Lc 9.59-60). Para outro candidato que se oferecera seguir Jesus depois de despedir-se de sua família, Jesus disse: “Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus” (vv.61-62). Grandes recompensas estão reservadas para aqueles que deixam casas, famílias e campos para trabalhar para Deus (Mc 10.29-30). Esse é o tipo de desprendimento que bons líderes necessitam. Quando olhamos o sucesso extraordinário que Jesus atingiu através de homens que ele escolhera, vemos a verdade nesta definição: “Um líder é uma pessoa comum com uma determinação extraordinária”.

    Procurando um Homem Que é Disposto a Ensinar e a Aprender

    A liderança exige o conhecimento e o treinamento. Paulo usa a frase: “apto para ensinar” (1Tm 3.2). A habilidade para ensinar depende do desejo contínuo de aprender. Uma pessoa nunca deve dizer que já aprendeu, como se não precisasse mais crescer em entendimento. Depois de 80 anos de aprendizado na escola de Deus, o Senhor prometeu a Moisés: “Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar” (Ex 4.12). Quando Tiago avisa que um “maior juízo” aguarda mestres cristãos, é provável que não se referia aos erros daqueles que deliberadamente distorcem a verdade, mas daqueles que, através da preguiça e da ignorância, dão opiniões humanas, em vez da infalível Palavra de Deus. É tão comum ouvir em nossos dias mensagens que apresentam pouca profundidade e reflexão e raro interesse em expor o sentido verdadeiro do texto bíblico.

    Porque a vida é dinâmica e o assunto muda constantemente, a liderança eficaz exige o crescimento e a adaptação constante. De acordo com a pesquisa feita com milhares de líderes pela Escola de Missões Mundiais do Fuller (mencionada anteriormente), os líderes eficientes “mantém uma postura de aluno durante a vida inteira. Nunca param de estudar; lêem livros que aumentam seu conhecimento e ampliam seus horizontes. Assistem cursos para crescer e melhorar suas aptidões ministeriais”. Pastores que não se aposentam enquanto têm voz audível e uma mente que raciocina bem, demonstram mais uma das características de líderes eficazes, segundo a pesquisa do Fuller. “Eles têm uma perspectiva vitalícia de ministério. Pretendem continuar a ministrar enquanto puderem. Amam o que fazem e nunca escolheriam parar de ministrar. Encaram o ministério como um privilégio”.

    O outro lado da moeda se mostra quando um líder idoso pára. de estudar e descobrir novas facetas da verdade. Passa a argumentar que tudo sempre fora feito assim e não enxerga o fato de que a dinâmica de sua liderança está se esgotando. A situação delicada pode ser contornada com muita dificuldade, a não ser que o líder venerável, mais idoso, se transfira para uma esfera menos exigente ou que ele “volte para escola”. A abertura para novas ideias significa que um líder tem um ouvido pronto para ouvir. Uma pessoa que arrogantemente crê que sabe muito mais do que seus seguidores, e que estudo é uma perda de tempo, encontrará desafios em sua liderança. A confiança que seus seguidores precisam manter será desgastada. Sua habilidade de efetuar mudanças nas vidas de outras pessoas será dissipada. A seleção do líder da nação ou da igreja local, muitas vezes, será a decisão de maior importância que um grupo tomará. É o líder escolhido que determina o passo da organização, que direciona o rumo que ela seguirá. Muita reflexão e oração são os mínimos necessários que precisam ser investidos na escolha de um homem de Deus.

    Procurando um Homem Perseverante

    John Haggai, depois de examinar cuidadosamente personalidades históricas e compará-las com líderes atuais, chegou a seguinte conclusão: “Um fator distingue a organização que vence: a habilidade de permanecer”. A persistência vem com a firmeza das convicções que uma pessoa mantém. O percurso que ela escolhe é o escolhido por Deus. Esse percurso é mais digno do que qualquer outro. Alguns dos heróis do Antigo Testamento demonstraram incrível persistência. Considere José durante o que parecia intermináveis anos na prisão. Moisés esperou quarenta anos na península do Sinai, pelo tempo de Deus, para livrar o seu povo. Samuel começou mais jovem do que qualquer outro homem de Deus a discernir a voz do Senhor. Ele permaneceu fiel até o último instante de sua vida. Começar bem é bom, mas terminar bem é muito melhor.

    Olhando para a história dos diversos heróis da Bíblia, “a tão grande nuvem de testemunhas a rodear-nos”, o autor de Hebreus exorta para que “desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta” (12.1). Foi dito que John Wesley pregou cerca de 40.000 vezes. Ele andou a cavalo por volta de 400.000 quilômetros. Não é de nos surpreender que ele foi sozinho o homem que mais influenciou a Inglaterra em sua geração. Ele tinha persistência. Trabalhou incansavelmente para conquistar homens e mulheres para Cristo. Inspirou seguidores que tornaram o metodismo uma força poderosa para Deus que permanece até hoje. Deus o usou de forma poderosa porque ele não desistiu.

    Fonte: O líder que Deus usa
    Resgatando a Liderança Bíblica para a Igreja no Novo Milênio

    RUSSELL P. SHEDD

  4. Daladier Lima disse:

    Excelente!