O incrível silêncio da Igreja ainda vai custar sua liberdade!
A censura adotada pelo Facebook ao MBL é um exemplo do que pode acontecer a igrejas e perfis pessoais de pastores e evangélicos conservadores. Ficaremos calados? Ou tomaremos uma posição antes de sermos calados também?
Prezados 500 leitores, faço um alerta muito sério para a Igreja do Senhor Jesus, sem cor denominacional, acompanhe o raciocínio, por favor. Há cinco dias o Facebook retirou do ar 197 páginas e 97 perfis, supostamente, ligados ao MBL – Movimento Brasil Livre. A alegação da empresa é que os posts destes perfis promoviam mensagens de ódio e estariam em desacordo com as políticas da rede social mais acessada do Brasil.
Até aí não seria nada demais se a maioria destas páginas não espalhassem informação verdadeira, alinhada em grande parte com aquilo que as igrejas sérias defendem. Lembramos que por conta da visibilidade de tais perfis pautas como o Foro de São Paulo, a ideologia de gênero, o esquerdismo nas escolas e universidades ganhou destaque no debate diário dos irmãos. Ou algum inocente acha que a repercussão desses temas se deu a partir das páginas eclesiásticas? Nossa presença é, infelizmente, pífia!
Fato é que, mesmo não sendo evangélicas, muitas destas páginas colocou o dedo na ferida dos esquerdistas do quilate de Maria do Rosário, Guilherme Boulos e Leonardo Sakamoto, que diariamente bradam a favor do aborto, da ideologia de gênero, contra as igrejas, etc. O MBL se apressou a defender seu conteúdo e pressionou a empresa a se explicar. Na verdade o Facebook é esquerdista e retirou as páginas do ar por conta de seu conteúdo. Os próprios defensores da esquerda fizeram questão de manifestar sua alegria com o banimento das páginas (volto a seguir)[1]:
“Hoje, o Facebook tirou do ar páginas e perfis falsos utilizados pelo MBL para espalhar ódio e difamação. Isso é mais uma prova de que se trata de um movimento que se vende como novo, mas na verdade pratica as mais velhas e atrasadas formas de fazer política.” (Carina Vitral, líder da UNE e pré-candidata pelo PCdoB)
“De onde surgiu e quem financiou esse grupo de criminosos voltado a entupir as redes de ódio, preconceitos, mentiras, notícias falsas e Fake News? 196 páginas e 87 perfis do MBL foram reconhecidos com esse objetivo. Quantos outros esse grupelho bem rico tem? (Maria do Rosário, deputada do PT)
“O MBL mente para ludibriar o povo e utilizar o cansaço da população com a política para tendênciá-la às suas ideias sórdidas, reacionárias e burguesas. Fora, Fake News!” (Babá, do PSOL)
“O Facebook finalmente desativou 196 páginas e 87 contas ligadas à rede criminosa de calúnias e Fake News que atende pelo nome de MBL. Agora é preciso investigar quem financiou e financia essa turma.” (Guilherme Boulos, pré-candidato do PSOL)
“Durante seis meses, apanhei de todos os lados por investigar a rede de desinformação clandestina conectada ao MBL. A luta não foi em vão; o Facebook baniu hoje páginas associadas ao MBL e de seus coordenadores.” (Gilberto Dimenstein, “jornalista”)
“A rede de perfis e páginas ligadas ao MBL não foi excluída por distribuir notícias falsas, mas porque, segundo o Facebook, era um sistema voltado à manipulação do debate público – o que é bem mais grave. E faltam 74 dias para as eleições.” (Leonardo Sakamoto, “jornalista”)
Pois bem, perguntará o leitor mais atento: “Que temos nós a ver com isto?”, tudo e muito mais, como tentarei demonstrar. Descontado o viés político (ainda que nem tanto) e alguns dados econômicos, muitas destas páginas defendem EXATAMENTE todas as pautas que defendemos. Blogs evangélicos, páginas eclesiásticas, perfis do Facebook, Twitter, etc, ligados a pastores e membros em geral, clamam exatamente contra a pauta esquerdista, que engloba a ideologia de gênero, o aborto, a liberação das drogas e todo este discurso gramsciniano.
É assustador o silêncio de grandes lideranças evangélicas que, pasmem!, pelo conteúdo de suas páginas pode cair na mesma vala comum de um departamento de análise de conteúdo de uma empresa qualquer do tipo e ser suspensa ou banida da grande rede, ficando assim sem um canal extremamente capilarizado e útil à pregação do Evangelho e à disseminação dos ideais cristãos. Em outras palavras, do dia pra noite perfis evangélicos, em geral, podem sair do ar! Basta que publiquem um pouco mais que versículos evangélicos de paz e vitória. Aliás, as suspensões tem ocorrido nos perfis de vários amigos. Já!
Não, a ideia não é que nos tornemos um influencer digital como o MBL, a igreja não precisa disso. Se trata de repudiar todo o gesto, vindo de onde venha, que tente cercear nossa liberdade de anunciar a Palavra de Deus, ainda que isso contrarie a muitos. É isso que está em jogo. Com nosso silêncio passaremos de cúmplices a vítimas!
[1] https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/o-triste-caso-de-sakamoto-vitral-dimenstein-e-outros-tiranos-confessos/
Eu mesmo, fui recentemente vítima do Foiceboock, primeiro percebi que as páginas que mais faço acesso, derrepente não apareciam com a mesma frequência. Depois, fui obrigado a fazer uma série de testes para recuperar minha conta, pois, alegava uma mensagem que me enviaram, ter sido eu denunciado por mensagem abusiva.
A realidade bem explicada.
Parece que nossos grandes líderes estão ocupados com “gesus” xiguiling do festival de Garanhuns. Ou seja, estão procurando advogados para advogar o “pobre gesus”, dando-lhes audiência e esquecendo de observar os ataques silenciosos dos filisteus. Quando acordarem já terão perdido muito terreno. As vezes penso que, até os que não suportam o Silas Malafaia, ficam esperando que ele dê as “Malafaiadas” dele nas redes sociais. Em síntese, falta estrategia e visão ampla na igreja de um modo geral.