Prezados leitores, chegamos à oitava lição do trimestre. O tema? Nossa luta não é contra carne e sangue. O leitor que tema acompanhando a EBD e os resumos e deu uma lida rápida na lição de amanhã, já se apercebeu que o autor retomou o eixo do trimestre. Ou seja, depois alguma divagação em temas paralelos, voltamos ao cerne da questão da batalha espiritual. É só uma colocação, não uma crítica direta. Nem sempre um texto consegue ser coeso e focado diretamente num assunto e a menção a assuntos interligados enriquece a discussão.
Transcrevemos o texto da lição em azul e faremos os comentários em preto. Vamos ter um comentário mais curto porque os temas tratados já foram amplamente mencionados nas demais lições. Aliás, perceba que sempre dispomos os links das lições anteriores para que o leitor, aluno ou professor, possa dar uma visitada e não termos que repetir tudo novamente.
Texto Áureo
“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.”
(2 Co 10.4)
Milícia é um termo um tanto quanto pejorativo hoje em dia. No mundo secular se aplica a policiais que se corrompem e passam a praticar crimes. Porém, o sentido do original grego de στρατείας (Lê-se, strateías) é luta (é assim que a NAA e a NTLH traduzem), combate. O termo pertence a um conjunto de palavras gregas, todas ligadas à guerra, tais como: strateuma (guarda, tropa), strategós (capitão, pretor), stratia (milícia), stratiôtês (soldados), além dos verbos correspondentes. Já ὅπλα (lê-se, opla), plural de oplon, diz respeito às armas de combate em geral, tanto de defesa quanto de ataque como veremos mais adiante.
Verdade Prática
Por trás das aparências, há uma batalha espiritual invisível contra a Igreja.
Infelizmente, muitos de nós pensamos estar num parque de diversões, sem problemas. Há até hinos que enfatizam esse tipo de pensamento (onde Jesus mora, não há tristeza, não há dor, só existe alegria, a gente canta todo dia). Aliás, o hinário moderno é pródigo em deslocar a atenção para o homem (antropocentrismo), dando-nos a falsa sensação de invencibilidade e tranquilidade.
A própria liderança eclesiástica, por vezes, desfoca o objetivo da Igreja e faz com que as ovelhas se desapercebam dos perigos, quando não é o próprio líder que está desatento e afeito mais às coisas do mundo que às de Deus, comprometendo a segurança do rebanho. De modo que os riscos restam potencializados e o estrago é exponencial.
Leitura Diária
Leitura Bíblica em classe
Efésios 6.10-12
10 – No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
11 – Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo;
12 – porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Aqui surge uma interessante oportunidade para os professores estimularem seus alunos a memorizar a Bíblia. Que tal dar um pequeno chocolate ao aluno que memorizou este trecho curto de apenas três versículos? Começamos com pouco e logo mais estarão memorizando muito. Agora isto não pode ser feito na hora da lição, o professor tem que se antecipar e martelar nos alunos durante a semana como dever de casa.
Objetivo Geral
Explicitar que a nossa luta é espiritual, e não física ou material.
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I – Destacar a inclusão do tema, “Nossa Luta não é Contra Carne e Sangue”, no final da epístola;
Já falamos aqui do recurso literário largamente utilizado por Paulo de ao escrever reiniciar um pensamento que parecia concluído. É o que vai acontecer aqui em Éfesios. Ao fim do capítulo 5 parece que ele vai terminando, quando nos dá a entender ter lembrado de algo e retoma a narrativa.
II – Salientar que o crente depende exclusivamente de Deus;
Já falamos aqui que a autossuficiência tem sido o cemitério de muitos supercrentes.
III – Mostrar que a nossa luta é contra os poderes das trevas.
Este pensamento é importante, mas vale lembrar que muitas vezes as trevas ou comportamentos que abrem brechas para o Inimigo de nossas almas estão dentro da própria Igreja. Muitos salvos, pensando, que só lutamos contra o Diabo, recriminam qualquer iniciativa, crítica ou colocação que pareça estarmos lutando contra alguns dos próprios irmãos. Esquecemos que o próprio Jesus repreendeu a atuação maligna em dois dos seus discípulos.
Não é raro alguém se revoltar, por exemplo, contra a disciplina eclesiástica. Dizem que devemos combater o pecado e não o pecador, que a igreja deve acolher a todos, etc. Tudo isso é verdade, mas uma igreja sem disciplina se torna condescendente com o pecado.
Interagindo com o professor
Uma das coisas que o Inimigo tem feito nestes últimos dias, por meio de uma perspectiva materialista de vida, é tirar de alguns crentes a perspectiva espiritual. Não podemos perder o senso espiritual esposado pelo apóstolo Paulo em uma de suas cartas em que ele afirma que a nossa luta não é contra o ser humano, mas contra principados e potestades. Há sim um mundo espiritual por trás do material. Isso não é uma concepção platônica; mas bíblica, ensinada pelo nosso Senhor, proclamada pelos apóstolos e confirmada pelo Espírito Santo. Aproveite essa oportunidade para, por meio da presente lição, deixar claro à classe sobre a importância de conhecermos as astutas ciladas do nosso Inimigo. Este ainda continua a fazer estragos na vida de pessoas.
Pregamos domingo sobre a mulher de Ló, em Lucas 17:32. Bem sucedida, respeitada, rica, mas seu coração estava distante das coisas de Deus. É o que acontece a muitos. Por outro lado, há quem abra mão da influência política, social ou econômica para não se corromper. Esse tipo de comportamento revela baixa imunidade.
Introdução
O tema da presente lição trata dos poderes ocultos das trevas e de como se proteger deles pela força do poder de Deus. Embora o apóstolo Paulo não apresente a origem nem a biografia do príncipe das trevas, ele nos ensina a importância de conhecer as astutas ciladas do nosso Inimigo. O Diabo já perdeu a peleja, mas continua fazendo estrago nesse período entre o início e o final da jornada da Igreja.
A tática maligna consiste de várias estratégias. Heresias, opressão, disseminação de falsas ideias, secularismo, perseguição governamental, desunião, mundanismo, indiferença com o pecado. Observemos o que se desenrola neste exato momento com a tendência de criminalização da opinião evangélica em relação aos homossexuais pelo STF. Este grupo minoritário, amplamente contrário às premissas bíblicas, irá se utilizar da decisão para dobrar alguns pastores.
Infelizmente, alguns não percebem que o problema é espiritual e tentam resolver a questão apenas do ponto de vista a argumentação ideológica. Com oração e jejum venceremos esta batalha. Além, obviamente, do combate nas arenas onde for necessária a argumentação.
I – A inclusão do tema no final da epístola
Os três capítulos iniciais de Efésios são teológicos, e os outros três são práticos. Uma perfeita combinação de doutrina cristã e dever cristão, de fé cristã e vida cristã. Mas, de repente, o apóstolo Paulo nos surpreende com um “No demais”, encerrando a epístola com um assunto de vital importância: a luta contra o reino das trevas.
1. “No demais… (v.10a)”. O apóstolo Paulo parece usar essa expressão para introduzir a conclusão. Isso não é nenhuma anomalia, visto que Paulo emprega essa estrutura em outro lugar (2 Co 13.11; 1 Ts 4.1; 2 Ts 3.1). Essa expressão aparece traduzida como: “Quanto ao mais”, na Nova Almeida Atualizada; e “Finalmente”, na TB (Tradução Brasileira). Mas não devemos perder de vista que o termo paulino significa, literalmente, “desde agora” (Gl 6.17). Que diferença isso faz? Muita. No caso do verso 10, a ideia é de que daqui para frente o conflito contra o reino das trevas será contínuo até o retorno de Cristo. Desse modo, o tema é atual, e a luta da Igreja continua contra as hostes infernais.
2. “Fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder” (v.10b). Jesus disse certa vez: “sem mim nada podereis fazer” (Jo 15.5). Paulo empregou a voz passiva para “fortalecei-vos”. Isso mostra que não se trata meramente de esforço humano, mas da completa dependência do Senhor Jesus. A expressão “força do seu poder” é um enérgico pleonasmo (figura de sintaxe pela qual se repete uma ideia com outras palavras para proporcionar elegância ou reforço à expressão), usado aqui para reforçar a magnitude do poder de Jesus. Esse poder provém do Espírito Santo (Ef 3.16); é a atuação da Trindade na vida da Igreja.
3. O emprego da figura de linguagem. As figuras são recursos linguísticos que merecem atenção especial pela sua beleza e pelo seu papel na Hermenêutica. A anáfora é uma figura de linguagem que consiste na repetição de uma mesma palavra no começo de frases sucessivas com o propósito de enfatizar a afirmação. Aqui encontramos: “porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (v.12). Nessa anáfora, a preposição grega, pros, “contra”, é usada cinco vezes para reforçar a ideia de que a esfera principal de atuação do príncipe das trevas não é apenas como muitos pensam: a prostituição e o crime, mas principalmente no reino das religiões; trata-se, pois, de uma batalha espiritual.
Detalhe interessante esse das figuras de linguagem. Para uma hermenêutica correta de uma passagem temos que compreender o estilo literário utilizado. A falta desta compreensão gera equívocos teológicos, como o de Isaías 6:3.
II – A dependência de Deus
O apóstolo emprega uma metáfora militar para explicar o que subjaz no mundo espiritual que não é possível perceber na superfície. A presença de todas as mazelas na humanidade é real e indiscutível, mas a fonte de toda essa maldade Paulo esclarece nessa seção. Não pode haver vitória sem ajuda divina, e é esse o apelo apostólico.
1. Somente pelo poder de Deus. Nenhum ser humano tem condições de, sozinho, enfrentar os demônios e sair vitorioso. Os demônios existem de fato, mas não passam de um inconveniente diante do poder de Jesus; são entidades destituídas de poder na presença do Senhor Jesus (Mc 1.23-26; 3.11). No entanto, os humanos não podem desafiá-los com suas próprias forças.
Determinados comportamentos como estourar os ouvidos do Diabo, pisar no pescoço dele, são apenas idiotices, muitas vezes ditas a partir do púlpito e sem o devido amparo da Palavra de Deus. O Diabo é vencido em Deus, o texto de II Coríntios 10:4 afirma que as armas que temos recebemos de Deus e são poderosas nele, para vencermos nossa batalha espiritual. Efésios 6:10, por sua vez, registra: sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder.
2. O revestimento da completa armadura de Deus (v.11a). O verbo “revestir” é o mesmo que a Septuaginta usa para descrever o revestimento de Gideão pelo Espírito Santo (Jz 6.34). A metáfora “toda a armadura de Deus” significa que devemos usar todos os recursos espirituais que Deus nos dá. A armadura completa indica armas de defesa e armas de ataque, uma figura bem conhecida na época, visto que os soldados romanos estavam por toda parte.
3. Os métodos do Diabo (v.11b). Paulo começa aqui a explicar a razão de o crente se fortalecer em Jesus e no seu poder e revestir-se de toda a armadura espiritual de Deus. A expressão “astutas ciladas” é methodeia em grego, que só aparece uma vez no Novo Testamento (Ef 4.14) e cuja ideia é de “esperteza, artimanha, armadilha”. O Senhor Jesus dá, pelo seu Espírito Santo, todos os recursos para o crente entender todas essas astúcias do Inimigo (2 Co 2.11). O conhecimento da força do Maligno é uma poderosa arma tanto para o ataque como para a defesa.
Há um livro secular chamado a Arte da Guerra, de Sun Tzu, largamente utilizado na estratégia empresarial. É um livro de sabedoria oriental, que tem grandes princípios para uma determinada batalha. Dentre aqueles adotados para vencer um inimigo há um bem simples: conhecê-lo! Entretanto, não precisamos de manuais estranhos à Palavra de Deus, muitos dos quais editados por pessoas de caráter duvidoso. Tudo que precisamos saber está na Bíblia!
Basicamente a Bíblia diz que:
- Nosso inimigo é espiritual;
- Está em constante batalha contra a Igreja;
- Usa de táticas as mais diferenciadas possíveis para atacar;
- Não podemos vencê-lo, visto ser mais poderoso e sábio do que nós;
- Temos que nos sujeitar a Deus e vencê-lo com armas espirituais;
- Como é espiritual e seu fim está predeterminado, só será plenamente vencido no final dos tempos;
- Enquanto estivermos vivos a batalha é, potencialmente, diária!
Subsídio Bíblico
“No Verso 6.13, Paulo repete a exortação previamente enunciada em 6.11 (‘Portanto, tomai toda a armadura de Deus’) – desta vez, em vista de 6.12, isto é, das hostes de Satanás que estão envolvidas na guerra espiritual. Uma palavra diferente para ‘vestir’ (analabete) foi usada aqui, embora em 6.11 tenha sido utilizado o termo endysasthe (significando ‘estar vestido com’). Analabete significa ‘tomar’ de modo resoluto para que, mesmo debaixo do ataque mais rigoroso, o crente posso resistir ao inimigo e ‘estar firme’ em sua posição.
Paulo, por três vezes, exorta os crentes a ‘estarem firmes’ (6.11,13,14). Com isso, quer dizer que os crentes e a Igreja devem permanecer constantes e inabaláveis, ‘estando firmes’ quando a batalha espiritual for intensa, sustentando sua posição quando o conflito estiver se aproximando de seu final, sem serem ‘deslocados ou abatidos, porém mantendo-se firmes e vitoriosos em seus postos’ (Salmond, 3.385). Observe que diferentes aspectos de ‘estar firmes’ são enfatizados durante a passagem (6.10-20). Devemos ‘estar firmes’ (6.14a), na força do poder de Cristo (6.10), contra as ciladas do Diabo (6.11), com nossa armadura firmemente colocada (6.11a, 13a) e em oração (6.18-20)” (STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.1266).
III – Contra os poderes das trevas
1. Carne e sangue. O apóstolo começa apresentando a luta interna do cristão: “porque não temos que lutar contra carne e sangue” (v.12a). O termo “carne” tem vários significados na Bíblia, mas a combinação “carne e sangue”, que só aparece três vezes no Novo Testamento (v.12; Mt 16.17; 1 Co 15.50), parece indicar um significado físico. Nesse caso, essa combinação diz respeito à pessoa, ser humano, que pode ser o outro ou nós mesmos em conflito interno, no sentido de: “a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis” (Gl 5.17).
2. Os principados e potestades. Os dois termos aqui, “contra os principados, contra as potestades” (v.12b), aparecem juntos pelo menos dez vezes no Novo Testamento. Os “principados”, archai, em grego, cuja ideia é primazia no poder; as “potestades”, exousíai, denotam liberdade para agir. O apóstolo Paulo emprega o termo tanto para os anjos (Rm 8.38; Cl 1.16) como para os demônios (1 Co 15.24; Cl 2.15) investidos de poder. Desse modo, a expressão refere-se a governos ou autoridades tanto na esfera terrestre como na espiritual.
3. “Os dominadores deste mundo tenebroso” (v.12b, ARA). A ARC emprega “os príncipes das trevas deste século”; a TB cita “governadores do mundo destas trevas”; e a Nova Almeida Atualizada mantém as mesmas palavras da ARA. O termo grego mais usado para “príncipe” é archon, que aparece 37 vezes no Novo Testamento, traduzido também como “governador”. É usado para se referir a Belzebu, “príncipe dos demônios” (Mt 12.24); para Satanás, como “príncipe deste mundo” (Jo 12.31; 14.30; 16.11); e, ainda, ao “príncipe das potestades do ar” (Ef 2.2). Mas, aqui, o apóstolo Paulo emprega um termo diferente, kosmokrátor, “senhor do mundo”, de kosmos, “mundo”, e krateo, “dominar”. O uso plural mostra que Paulo não está se referindo ao próprio Satanás, mas às hostes dominantes do mundo das trevas.
William Barclay nos informa que os kosmokrátoras eram os estrategistas de guerra gregos. Paulo tomou a palavra emprestada para demonstrar que o Inimigo não age de forma atabalhoada, sem objetivo, sem estratégia. Pelo contrário, as ações são extremamente sofisticadas e as mais diversificadas possíveis. Devemos buscar discernimento para identificá-las!
4. Os lugares celestiais. O apóstolo acrescenta ainda “contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais”. Parece que aqui Paulo coloca todos esses anjos decaídos num mesmo bojo. A expressão “lugares celestiais” indicada aqui é intrigante. Essas palavras, ou “regiões celestiais”, aparecem em Efésios para designar o céu, onde Cristo está sentado à destra de Deus, onde os salvos estão com Cristo (1.3,20) e onde habitam os anjos eleitos (3.10). Como podem essas hostes infernais estar nas regiões celestiais? Uma explicação convincente é que se trata da esfera espiritual invisível em oposição ao mundo material (Ef 1.3).
Na minha humilde opinião, os lugares celestiais se referem tanto à atuação cósmica do Inimigo quanto à sua atuação na Igreja.
Conclusão
Com base nas palavras do apóstolo Paulo, ficamos sabendo de que existem diferentes classes de espíritos maus que são enumerados aqui como “principados, potestades, príncipes das trevas, hostes espirituais da maldade”. O universo é um campo de batalha e nisso não precisamos enfrentar apenas o ataque de outras pessoas, mas também as forças espirituais que se opõem a Deus e ao seu povo.
Assista ao subsídio em vídeo aqui:
Acesse o comentário das lições anteriores:
Lição 07 – Tentação – A batalha por nossas escolhas e atitudes
LLição 06 – Quem domina a sua mente?
Lição 05 – Um Inimigo que precisa ser resistido
Lição 04 – Possessão Demoníaca e a autoridade do nome de Jesus
Lição 03 – A natureza dos demônios – Agentes espirituais da maldade
Lição 02 – A natureza dos anjos – A beleza do mundo espiritual
Lição 01 – Batalha espiritual – A realidade não pode ser subestimada