1) Que ele, de fato, podia pecar. Como Deus ele tinha a natureza divina, mas como homem estava sujeito às nossas contingências. Poderia até mesmo ter desistido de sua missão. Disse certa vez a Ultimato: “No jardim a nossa salvação ficou por um fio, mas o fio era de aço e não se partiu!”
2) Que Satanás sabia que Jesus podia cair. Assim o tentou de todas as formas. Até mesmo quando fez a mulher de Pilatos sonhar para, quem sabe?, livrar Jesus da morte (Mateus 27:19). Ou usou Pedro, seu próprio discípulo (Mateus 16:23).
3) Que Jesus também foi tentado sexualmente. Hebreus 4:15 afirma: Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Em grego, na parte b do versículo, a expressão é:
Em tudo foi tentado – mas sem pecado
4) Que o fato de Jesus ter sido conduzido ao deserto (Lucas 4:1), não quer dizer que Deus o induziu à tentação. Ele permite que a tentação venha sobre nós, ao mesmo tempo que nos dá forças para resisti-la. É, portanto, balela esta história de alguns caídos que dizem: Não pude suportar…
5) Que a tentação de Jesus é única. Cada um de nós tem sua própria resiliência ao pecado. Jamais homem algum pode ou poderá passar por aquilo que Jesus passou.
6) Não havia testemunhas, senão anjos e feras, como diz a Palavra de Deus. Então, os sinóticos devem ter obtido a narrativa a partir do próprio Jesus.
7) A base da tentação do Diabo no episódio foi negociar um Jesus condescendente com o pecado. Alguém que cedesse um pouco hoje, para poder ganhar mais adiante, nem que fosse por puro sensacionalismo. Felizmente, a palavra do servo de Deus não pode ter meio termos. Esta dissimulação que vemos nas igrejas em geral, está divorciada da Palavra de Deus. Nenhum um milímetro! É a grande lição de Jesus.
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