Faltam três dias!!!
Meus dez leitores, quando lerem este post restarão apenas três dias úteis nos quais a Terceira ou Quarta Via poderá lançar sua candidatura à presidência da CGADB. Não sei se isso acontecerá, não estou a par das últimas notícias no assunto. Há, portanto, dois cenários possíveis. Primeiro, haverá, apenas, duas candidaturas: Pr. José Wellington, atual presidente, e Pr. Samuel Câmara, presidente de uma das convenções do Pará. Qualquer um dos dois possui chances de ganhar, mas a vantagem, por óbvio, está com o presidente atual. Segundo, aparece um terceiro ou quarto concorrente e a disputa ficará mais… interessante!
Qualquer ministro poderia se candidatar. Contraditoriamente, não há impedimento algum a que um evangelista o faça. Fiquem tranquilos, não tenho tempo, nem envergadura para algo do tipo. Mas digo que é contraditório porque o evangelista é visto como um aprendiz, mesmo quando mais experiente que um pastor. Aqui, no blog, quando querem me atingir relembram isto. Não dou a mínima, faz parte da minha mentalidade. Ou por outra, na indecisão sobre a capacidade um obreiro Brasil afora se costuma consagrar primeiro a esta função. Voltemos… Lendo o capítulo V, do estatuto da CGADB, percebemos que há um claro desencorajamento das candidaturas solo. Em que pese a intenção dos seus formuladores, uma candidatura provável como a do Pr. Geremias do Couto, por exemplo, (Atenção! Não sei se ele será candidato!) já sairia em ampla desvantagem.
O Pr. José Wellington é presidente de um campo com quantos ministros? Dois, três, cinco mil. O Pr. Samuel Câmara, lá no Pará, tem quantos ministros em sua Convenção, mil, mil e quinhentos? Uma candidatura solo só teria a si mesmo. Outra marca importante, e nisto se assemelham a práxis assembleiana e a política partidária brasileira, é que os apoios são, em sua maioria, adesistas e personalistas. Quase ninguém está pensando na denominação, mas em quem personifica um determinado projeto. Às vezes, projeto nenhum. É que não fazer nada, não interferir, também angaria simpatia. Os feudos se viram nos Estados e fica tudo como está. Até mesmo uniões regionais se beneficiam da leniência. Quando que uma CGADB iria cobrar da UMADENE um plano de evangelismo nos rincões do Nordeste?
Resta uma outra barreira: não há provisão financeira para a campanha. Ela deverá ser bancada exclusivamente pelo candidato. Enquanto, por exemplo, o Pr. José Wellington pode continuar a viajar livremente pelo Brasil inteiro, pregando em EBOs e eventos de médio e grande porte, a convite ou com as despesas pagas pela CGADB, a título de representação institucional, uma candidatura alternativa nada poderia fazer. Logo, concluímos que o forte do processo não é a igualdade.
O ideal é que o presidente candidato se licenciasse, por exemplo, seis meses antes da eleição, para evitar favorecimento de qualquer ordem. Se ele tivesse de ser convidado neste período, os demais concorrentes deveriam ser encaixados na mesma grade da programação do evento, com a mesma projeção.
No caso do Pr. Samuel Câmara além do próprio rebanho ele conta com a ajuda do irmão Jônatas Câmara, presidente da Assembléia de Deus no Amazonas. Para todos os efeitos práticos são duas convenções na largada. Enquanto isso, o estatuto não estipula como um candidato solo, por exemplo, faria para se tornar conhecido dos milhares de obreiros assembleianos. Tomando por base o site da CGADB, por que não divulgar, com igualdade de espaço as propostas e biografias dos demais postulantes?
É desnecessário dizer que eu apoio a Terceira Via, aliás, a quarta, a quinta, a sexta, quanto mais candidatura, melhor. Creio que a AD é maior que qualquer pessoa. Que há homens capazes e tementes a Deus, que poderiam dar um novo rumo à nossa denominação, tirando-a da letargia em que se encontra. Sempre, claro, buscando a vontade de Deus. Não aquela vontade baseada em pressupostos, tipo vou me jogar na frente de um caminhão agora na BR, se for da vontade de Deus eu morro… É assim que funciona a cabeça de muita gente, confundindo permissão com vontade divina.
Ainda teremos que evoluir muito neste quesito. Grande parte deste comportamento decorre da estrutura montada em terras tupiniquins. Enquanto na América Latina, as igrejas assembleianas oriundas das missões americanas elegem seus pastores, muitas vezes com mandatos pré-determinados, no Brasil ainda reina a presidência vitalícia, quando não hereditária.
Vamos ver quem serão os candidatos após 31/10/2012, que é o prazo limite. Gostaria que houvesse ao menos quatro!
Graça e Paz Diê!
De fato não sei oque muda na CGADB com ou sem o Pr.Welligton.
Porém em toda e qualquer forma de poder gosto é mesmo das mudanças.Me refiro assim porque como muitos não sei o que faz o Presidente da CGADB afinal sei que é importante pois em outras eleições o Silas Malafaia fez campanha acirrada a respeito.
Um abraço Diê!
A paz do Senhor irmão Daladier.
Também torço para que haja mais vias, pois essa polarização atual não nos mostra nada de novo para as assembleias de Deus.
abraço.