Existe populismo na Igreja?
Existe populismo na Igreja? Como esse movimento cresceu a ponto de ser facilmente identificável entre nós!? Vem comigo!
Fernando Gabeira, experiente político carioca, fez a seguinte análise: “O Brasil livrou-se de um populista em 2018. Mas não do populismo.” Ele se referia ao enterro histórico daquele que seria o maior engodo de nosso País: Lula. Este cidadão ainda consegue magnetizar a atenção de muita gente no Brasil, mas diante das evidências de desvios perde cada vez mais aquilo que se convencionou chamar: a narrativa das ruas. Enquanto escrevo, por exemplo, Lula caminha para o desfecho de sua segunda ação penal em que responderá pelo Sítio de Atibaia. E há centenas de provas por lá que o sítio era dele. A conferir…
Como esse blog costuma fazer links com a realidade eclesiástica, pergunto: haveria populismo na Igreja? Não poderemos responder a esta pergunta sem analisar o que é populismo. Não é fácil defini-lo, a grosso modo é um conjunto de práticas das quais um governante lança mão para obter apoio popular. Entre essas práticas estão:
1) Portar-se como pobre e do povo, embora seja rico. Em campanha visitam casas humildes e apertam a mãos de qualquer pessoa, comem em lugares populares, etc. Tente encontrá-lo depois de eleito!
2) Criar narrativas mitológicas sobre si mesmo, tipo: Já foi muito pobre, já passou fome, necessidades, etc;
3) Uma vez pilhados pela Justiça em algum desvio: compra de votos, distribuição de benesses em campanha, etc, os populistas dizem que o fizeram para o bem do povo e, muitos, choram em público para criar empatia;
4) Distribuir migalhas aos mais pobres, enquanto corrompem as instituições;
5) Fazem pouco caso da Lei e da ordem e desprezam as instituições. É frequente dizer que mais atrapalham que ajudam;
6) Priorizam soluções imediatistas e de curtíssimo prazo;
7) São maniqueístas e elegem inimigos sobre os quais lançam seus próprios defeitos. Gostam de se vitimizar.
O leitor mais atento poderá chegar às suas próprias conclusões. Mas gostaria de ampliar um pouco o escopo. O populismo religioso está em alta na TV, por exemplo. O cidadão chora pedindo 30, 50 milhões de reais para manter seu programinha de tristemunhos. Afeta humildade quando pego transgredindo a Lei do Som, por exemplo. Diz que não tem dinheiro para ajudar um necessitado, mas almoça por R$ 1.000,00 no restaurante de elite. E por aí vai…
Claro, claro, há outras situações e em outros contextos. A disparidade salarial pastoral é um deles, em detrimento de migalhas lançadas aos demais. Massagear o ego do auditório, na tentativa de vaciná-lo contra as críticas. Fechar os olhos para heresias e desvios, se é isso que o povo gosta!? Ter profetas e cantores de estimação para influenciar a audiência. Priorizar mensagens que massageiam o ego dos ouvintes. Focar em usos e costumes* ao invés de doutrina, porque esse assunto tem forte apelo popular, é outro comportamento padrão, os populistas adoram auras.
A Bíblia é crítica em relação a este comportamento. Tanto Jesus como Paulo e outros escritores bíblicos, com alguma frequência, estavam contrariando seus ouvintes. No seu curto ministério Jesus focou mais no confronto com sistemas religiosos vigentes e quando teve que se dirigir aos pobres e lhes anunciar o que teriam no reino de Deus, elegeu condições altamente elevadas. Certa vez os repreendeu nos seguintes termos: “Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes” (João 6:26). É curioso pensar que em nenhum momento Jesus distribuiu dinheiro ou multiplicou uma moeda! Quando alguém quis fazer média com a necessidade alheia, replicou: “Os pobres sempre tendes convosco!” (Marcos 14:7).
O perigo do populismo é que ele funciona como uma droga. Precisa sempre de uma dose maior para poder surtir efeito, envidando cada vez mais dinheiro e esforço pessoal para entreter os ouvintes, até que estes recursos acabam. Fatalmente, os populistas se perdem na estrada e ficam pelo caminho. Quem viver, verá!
* Não estou desmerecendo o valor de usos e costumes, mas equiparando a importância com a doutrina. Afinal se uma é tão importante quanto a outra, por que não focar em ambas?
Leia mais aqui sobre o populismo e aqui o artigo do Gabeira.
Um pastor populista,no fundo ,no fundo… ele é um pastor DITADOR!.que quer se perpetuar na igreja,agindo como dono da mesma, e nomeando seus filhos e parentes como seus legítimos sucessores! Esses homens tão brincando de ser Deus ( E assim que age todo ditador!),e vão pagar um preço muito caro por isto! Sempre digo: A Igreja Assembleia de Deus, não tem dono terreno,como tem a IURD,Plenitude,Mundial,Vitória Em Cristo… o Dono dela é do céu! Digo isto pq, na minha trajetória já vi muitos daqueles que queriam ser dono da mesma, e morrerem debaixo de carretas,serem fulminados no púlpito da igreja,o próprio Deus puxar o tapete e os mesmos caírem em adultérios, e outros tipos de escândalos,pq o mesmo Deus que exalta,é também o mesmo Deus que abate,segundo o que está escrito em I Samuel 2:7. Vc que é pastor vigie,para não cair nos laços do diabo, e muito cuidado com os puxas sacos!
Existe e muito, infelizmente.
Hoje em dia vemos muito isso, estão achando que Deus dorme. Estão querendo seus próprios meios, e esquecendo do mais importante, nosso Deus.