Empenhando a palavra no que cremos…
Esdras 8:21-23: Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens. Porque tive vergonha de pedir ao rei, exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo pelo caminho; porquanto tínhamos falado ao rei, dizendo: A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles; mas o seu poder e a sua ira contra todos os que o deixam. Nós, pois, jejuamos, e pedimos isto ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações.
O cenário era favorável, o rei havia ajudado Esdras na reconstrução de Jerusalém. Mas o episódio em epígrafe relata um feito memorável. Esdras não era um líder como os que pululam em nossos dias. Era alguém com um nome, uma reputação, a zelar. Como tinha dito ao rei que a mão de Deus era sobre sua vida e do seu povo, por coerência, dispensou o pedido por seguranças e exércitos.
As lições são profundas. Quisera ter tempo de expô-las. Desde os púlpitos que temos, por vezes, cheios de promessas sem sentido e vazias. Por vezes, falta serenidade e cumprimento da Palavra falada. Incoerência é o ingrediente principal de nossos dias. Ser crente não é apenas uma questão de pregar, mas viver o que pregamos. O mundo está ansioso por isso.
Deus se move por quem empenha a palavra no que crê! E daí não se move nem com uma jornada do tamanho da de Esdras.
Muita coerência, de Esdras, esperar em Deus e faze-lo sua segurança e refúgio. Não generalizando, o que vemos na atualidade é a busca por auxílio e refúgio de determinadas lideranças denominacionais buscadas no sistema político partidário.