E o nome Assembleia de Deus aparece na denúncia contra Cunha!
Estou com preguiça de falar sobre o envolvimento do nome Assembleia de Deus na “chafurdação” de Cunha. É que já falei tanto aqui sobre a omissão da CGADB na utilização de nossa marca… No dia 19/10/2012, eu registrei o seguinte, volto depois:
Leio no Notícias Cristãs:
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por intermédio da Promotoria de Investigação Penal de Petrópolis, ofereceu denúncia em face de Luciano Felix da Silva, pastor da Igreja Assembleia de Deus a Caminho do Céu, localizada no Município de Areal, na Região Serrana, pelo crime de estupro de adolescente. A Promotoria requereu a conversão da prisão de Luciano, detido desde segunda-feira (15), de temporária para preventiva. Segundo texto da denúncia, subscrita pela Promotora de Justiça Maria de Lourdes Féo Polonio, a adolescente conta que o Pastor a abordou e disse que ela tinha um câncer que fora “revelado a ele por Deus”. A cura, de acordo com Luciano, seria manter relações sexuais com ele.
Este é um caso típico de uso do nome Assembléia de Deus para emprestar o peso histórico da denominação a igrejas de fundo de quintal. Até quando esta prática ocorrerá impune? Neste momento de candidaturas à presidente da CGADB ninguém ouve falar de gestões neste sentido, muito menos sabemos de qualquer iniciativa da atual administração para coibir o abuso. A marca é patenteada, existe o corpo jurídico da Convenção Geral, mas ninguém faz nada.
Enquanto isso…
E não deixei de mencionar no blog várias vezes a fétida relação entre igreja e política. Mas ninguém quer me ouvir… Então que os responsáveis cuidem da criança! Os pastores ficam com ânsias para abrir espaço aos políticos, mesmo sabendo dos esquemas. Alguns até são beneficiados com cargos para seus familiares, recebimentos indevidos, etc.
Virou moda colocar no púlpito e ouvi-los. Antigamente, chegavam calados e saíam mudos, agora discursam e saúdam com a “Paz do Senhor”!. Dia desses um prostituto conhecido tocou violão num aniversário pastoral. Outro foi tecer loas num grande púlpito, enquanto eu, que conhecia a peça, sabia do que ele dizia dos pastores e da igreja em geral.
A esta altura dos acontecimentos a CGADB já deveria ter emitido uma nota para resguardar a Convenção Geral, visto que o valor (se e quando confirmado) se refere à CONAMAD, mas falta disposição para combater esses e outros problemas. Na minha insignificante opinião esta é uma das fortes razões porque deveríamos mudar o comando da instituição, mas há tantos interesses envolvidos que a questão é minimizada.
Não nos surpreendamos, porém, se alguma AD filiada à CGADB aparecer no rolo. Desde há muito ouço de “ajudas” a parentes, emprego para filhos de pastores e até de obreiros e listas fornecidas por igrejas para folhas de comissionados em prefeituras e governos estaduais.
Pra finalizar, onde estão os demais políticos de todos os naipes na lista de Janot? Que Cunha não é um santo não tenha dúvidas, mas que seus patrões são muito pior, disso também não.
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