Gate Hefer era uma vilinha perdida nos arredores da Galileia, sudoeste do Mar de Tiberíades. Pertencia à tribo de Zebulom, uma das menores de Israel. Era uma região discriminada por sua esterilidade, onde as pessoas viviam e morriam sem nunca terem aparecido no “Jornal Nacional”. Mas, havia um homem ali no qual Deus confiava. Isto era motivo suficiente para que algo diferente acontecesse.
Certo dia ele acordou com um chamado urgente: Levanta-te e vai a Nínive! Era algo inverossímil. O nome do homem era Jonas e ele se dispôs, a fugir! Foi na direção oposta, para a Espanha, temendo a visão que Deus lhe dera. O maior problema da biografia de Jonas é sua miopia. Miopia para compreender sua chamada, para amar o estrangeiro, para repartir seu patrimônio espiritual.
Desceu a Jope e se pensou autossuficiente o bastante para fugir de Deus. O Senhor o encontrou no meio do mar e enviou uma tempestade para balançar a embarcação. Seus planos foram frustrados e ele voltou para Jope, a bordo de um submarino divino, de onde, caminhando cerca de 600km, chegou a Nínive. Pregou e a cidade se arrependeu. O restante é história.
Deus ainda está chamando. Não fujamos da chamada!