Dizemos a Deus “Eis-me aqui!”, muitas vezes até de forma inconsciente. Em hinos e poesias a prontidão é total. A disponibilidade imediata. Até que as necessidades se impõem e nós não estamos tão prontos assim. Um vizinho clama por ajuda, fechamos os olhos. Um parente pede oração, relevamos. É terrível contabilizar quantos compromissos assumimos com Deus, com as pessoas e com o reino e não cumprimos. Até quando prometemos orar (que não nos custa nada) falhamos!
O que acontece é que o chamado tem um preço. Muitos associam a escolha divina a um prêmio, mas é uma meia verdade. De fato é um privilégio ser chamado por Deus para seu trabalho, mas o sacrifício e o desprendimento são imprescindíveis para que Ele faça a sua vontade. Parte da questão é que não estamos preparados. Por vezes é a língua nosso problema (Isaías 6:6,7), noutros casos falta coragem (Juízes 7:3). Noutros ainda não queremos largar alguns laços afetivos (I Reis 19:19-21).
Estamos sempre dispostos a colocar o eu em primeiro plano. Sempre queremos que prevaleça um sentimento hedonista, que satisfaz nossos prazeres. Nunca menosprezamos tanto o buscai em primeiro lugar o reino de Deus! Boa parte de nós está trabalhando para seu próprio reino sem dor na consciência e sem pensar naquilo que podemos fazer para a eternidade. Penso que nunca houve uma geração tão sem galardão!
Precisamos repensar ao assumir compromissos com o Senhor. Ele é zeloso e benigno, mas exige reciprocidade. Muitos de nós desiste na primeira dificuldade e não consegue se envolver de forma consistente com as necessidades do reino de Deus. O outro lado da questão é que precisamos refletir: Se eu não for, quem irá?
Você está disposto!?