Cristo: Ao Pai agradou seu sofrimento!
Jesus fez o que Deus quis. Sua submissão à vontade do Pai foi um fator determinante para o sucesso da estratégia de salvar a humanidade. Nele temos uma eterna redenção!
O desenvolvimento do Velho Testamento é testemunha de sangrentos sacrifícios. A partir da saída do povo de Deus do Egito e da confecção do Tabernáculo, todos os dias ao menos um animal era sacrificado. Sua carne era queimada no altar que dava acesso àquela estrutura móvel, suas entranhas e gorduras reduzidas a pó.
Aquele que em Israel pecasse e quisesse ser perdoado se obrigava a oferecer um animal conforme suas posses. Em alguns rituais o ofertante colocava a mão sobre o animal a ser oferecido, o sacrificava e entregava ao sacerdote. Noutros casos o próprio sacerdote fazia isso. Era o caso da cerimônia do Yom Kippur, o Dia do Perdão. Em que um animal era sacrificado por todo o povo, além de diversos outros sacrifícios.
Entretanto, o escritor aos Hebreus coloca tais acontecimentos sob a seguinte perspectiva:
- Os sacrifícios precisavam ser repetidos;
- Isto apontava não apenas para uma memorização didática, mas para uma insuficiência salvífica;
- Os pecados não eram perdoados e esquecidos, mas cobertos;
- Era patente a providência divina para a perdição humana, apesar de apontar para um futuro evento maior e mais eficiente.
Assim, ao longo do tempo as pessoas ofereciam seus sacrifícios na esperança de serem aceitos por Deus e terem seus pecados perdoados.
O sacrifício de Cristo
Centenas de anos depois algo diferente aconteceu. Um único homem ofereceu-se como sacrifício no lugar de todos os animais e todas aquelas cerimônias. Ele não foi queimado no altar do Templo, que havia tomado o lugar do Tabernáculo, mas sofreu sob a ira de um Deus justo que reivindicava o pecado do ser humano. Aquele que é o Criador e sustentador de todas as coisas se tornou carne. Um corpo tabernacularizado suportou o efeito da justiça divina. A história de pecado clamava: “Morte a todos os homens!” A fatura era insuportavelmente alta. Bodes, ovelhas, bois, aves já não davam conta.
E Jesus fez o que Deus quis!
Em Isaías 53:10 afirma que ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar. A contragosto, um Deus que possui um filho único, que com Ele convive por toda eternidade, abriu mão do maior tesouro dos Céus. Que não, não é a santa cidade, adornada com doze pedras preciosas em suas portas. Não é a beleza do rio da água da vida, muito menos a árvore da vida no meio da cidade.
O resplendor da cidade é aquele de quem fala Paulo escrevendo aos Colossenses 1: 16,17: Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
O que Deus quis é que o melhor cordeiro, não aquele escolhido dentre os melhores rebanhos, mas o escolhido do Céu, viesse e morresse por nós. A Bíblia diz que isto foi feito de uma vez por todas. Desde então cessou a necessidade de mais mortes de animais. Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado (João 1:29) em definitivo!
E porque Jesus aceitou esta vontade (Hebreus 10:10 NTLH), se santificou para tanto e ofereceu-se a si mesmo, nós temos uma eterna redenção. Os pecados não estão mais cobertos, mas perdoados e apagados (Colossenses 2:14). Cristo oferta e ofertante, sacerdote e sacrifício, mediador e intercessor. Simplesmente perfeito!
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