O Brasil acordou com a notícia de que em dez anos o Catolicismo Romano encolheu 1,7 milhões de fieis. Até aí nada novo, haja vista a imensa quantidade de novas igrejas evangélicas que surgem a cada dia, deixando os indecisos mais indecisos ainda. Antes de comemorar e jogar o número aos quatro ventos, pense no seguinte:
1) Boa parte dos que deixaram a Igreja Católica se declaram sem religião desde então;
2) O crescimento evangélico é feito às custas da IURD (que, aliás, perdeu adeptos também) e da IMPD. Ou seja, são apenas números inflados por grandes reuniões, não se traduzem em prática de santidade ou coisa do tipo. Só o milagre importa;
3) A fragmentação das denominações só trazem mais confusão e problemas;
4) Alguns dos entrevistados se declaram evangélicos, MAS não participam de igreja alguma. É o chamado religioso tradicional, não importa muito para o dia-a-dia congregacional;
5) As igrejas evangélicas estão sofrendo com um problema gravíssimo: filhos e netos de crentes que não querem nem passar por perto de uma igreja.
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