CGADB: enfim, uma boa notícia no árido mundo assembleiano!
Cobrei aqui a presença da CGADB no debate relativo à ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 4439, que trata do ensino religioso nas escolas. O relator, ministro Barroso, fez um chamada direta à denominação entre outras e deu uma prazo limite para as inscrições. Prometi aos meus vinte leitores (a audiência cresceu!) que acompanharia o caso.
Enviei na segunda ao STF uma petição para saber quais entidade estavam efetivamente inscritas. Eles me retornaram um arquivo em PDF, com todos eles. Entre os tais nossa amada Convenção Geral, representada pelo Pr. Abiezer Apolinário, conhecido advogado da entidade.
Como nem tudo são flores, o debate promete pegar fogo. Deem uma olhada em alguns dos inscritos… Vamos ver como será o desfecho.
Fiquei preocupado porque a CGADB já havia faltado ao debate sobre o aborto de anencéfalos, no qual os evangélicos foram representados pela Igreja Universal do Reino de Deus. Embora todos os interessados tenham sido convidados. Ainda bem que alguém despertou desta vez. Precisamos além de sal e luz, termos representatividade, do contrário nossa voz não será ouvida.
Ainda bem que a CGADB se manifestou. Mas como gosto das entrelinhas, percebam que o convite do Ministro não foi feito à instituição, mas a Assembleia de Deus – Ministério Belém. O que isso significa? Muita coisa! A impressão que CGADB e Belém (SP) são a mesma coisa, representam o mesmo mundo jurídico, se tornou tão arraigada até no STF o Belezinho é tomado como CGADB. Bem, que o pastor Abiézer Apolinário possa fazer uma boa representação da CGADB.
Prezado Pr. Geremias,
Também percebi no convite. De fato, a CGADB tem pouco peso por si só. O que “infla” sua importância é o Belenzinho. É por isso que o candidato não foi da Assembleia de Deus, mas de lá. Triste, mas é verdade. Apequenaram e privatizaram nossa AD.
Abração!