1) Deus se responsabiliza de mostrar os artífices na hora em que foram necessários. Parecia improvável virem de outra tribo que não a de Levi, que não houvessem passado por curso algum, a não ser a olaria de Faraó, mas Deus os havia capacitado!
2) Deus capacitou Bezalel e Aoliabe, depois os revelou a Moisés. O mérito maior do grande líder consistiu em lhes abrir espaço e prover os recursos adequados para o trabalho. Jamais Moisés poderia pensar que foi por sua argúcia ou atenção que os artífices foram descobertos!
3) O resultado é da equipe. Nem Moisés, nem Bezalel ou Aoliabe poderiam se ufanar de terem feito coisa tão bela como o Tabernáculo sozinhos. Foi a soma dos esforços de cada um, colocada debaixo das potentes mãos de Deus, que permitiu tal resultado!
4) Deus não dá habilidades estanques, coube a Bezalel e Aoliabe aperfeiçoar seu conhecimento, fazendo seu trabalho cada vez melhor (Êx 35:35). O mesmo aconteceu a Samuel, Davi, Salomão, foram aprimorando seus talentos à medida que faziam o trabalho!
5) A meta no trabalho do Senhor não é fazer qualquer coisa, a possível, a que dá pra fazer, mas o melhor. Bezalel e Aoliabe tinham por objetivo produzir uma verdadeira obra de arte. E conseguiram!
6) Criatividade é requisito indispensável para a liderança eclesiástica. Por outro lado, um líder não revela um liderado criativo podando sua espontaneidade. A chamada “corda curta” cria líderes acomodados, dependentes e incompetentes!
7) Ser um verdadeiro líder consiste em encontrar os Bezaleéis e Aoliabes, lhes delegar as tarefas necessárias, prover os recursos adequados e confiar nos resultados vindouros. O mais é consequência!
8) Existem aqueles a quem Deus chama e aqueles que atribuem a Deus a sua chamada tentando validar algo que nunca passou na mente divina. A verdadeira chamada de Deus não depende de bajulação, conhecimento, amizade ou afinidade, de quem corre ou deixa de correr!
9) Embora Moisés, Bezalel e Aoliabe tivessem liberdade de utilizar os materiais como quisessem, preferiram prestar contas ao povo nos mínimos detalhes, quanto ouro, prata e outros materiais. Esse preceito caro à administração eclesiástica chama-se transparência.