Sou “acusado” desde sempre de ser muito crítico com a entidade máxima da Assembleia de Deus, igreja da qual faço parte e, como ministro, filiado à mesma. Reitero, pela enésima vez que nada tenho de pessoal contra o presidente ou quem quer que seja por lá. Porém, feliz ou infelizmente, a entidade assume responsabilidades em todo o território nacional, então não há como fazer esta análise sem envolvê-la.
Desta vez o foco vai para os vídeos que pululam nas redes sociais. Eles mostram movimentos mesclados claramente com rituais umbandistas e esotéricos em cultos. São exemplos como o desses vídeos abaixo (Se você já assistiu ou viu por aí, não perca tempo e pule para os comentários a seguir):
É uma cena lamentável. Mas o que a CGADB tem mesmo a ver com isso? Simples. Muitas destas igrejas (não necessariamente as dos vídeos) colocam em seus pórticos o caro nome assembleiano. Verdade que mudam os apostos: Assembleia de Deus da Última Hora, dos Verdadeiros Servos, da Santíssima Trindade, mas quem lê a placa a partir do termo Deus? Outra saída é colocar “Assembleia de Deus”, e então adicionar, em letras miúdas muitas vezes, Ministério X ou Y.
A Convenção é dona da marca. Isto é fato inquestionável. O que falta é fazer valer sua posse. Quem quiser fundar sua Igreja, que o faça segundo as leis do País e quem o queira seguir que o siga. Agora utilizar um nome radicado na mente brasileira com sua carga histórica, aí não dá. Ao menos pra mim. Fiz até uma crítica à época da eleição do atual presidente, dizendo que interessa a tais grupos que ele fosse reeleito, justamente porque se omite nestes quesitos.
Enquanto isso, nós pentecostais históricos, somos alvos de ridicularização e chacota.