O site sensacionalista Relevant publica a seguinte manchete, ecoada no Facebook do Pr. Geremias do Couto:
Dando conta que cerca de 400 líderes, entre pastores, diáconos, presbíteros e líderes outros de diversas igrejas dos EUA e Canadá, dentro de um levantamento preliminar do Pastor Ed Stetzer, irão renunciar no próximo domingo. O motivo é que o nome deles está numa lista do site Ashley Madison, que foi hackeado. O site é especializado em traição virtual. Seu mote no Brasil é: A vida é curta. Curta um caso. Casos extraconjugais! Longe de estarmos fazendo propaganda do referido site, nossa preocupação é refletir.
Primeiro, temos uma grave crise ética no mundo virtual. Falava sobre isto ontem, em Botafogo, Itapissuma/PE, em mais uma das palestras sobre os perigos da Internet para jovens. Antes ao ver um irmão comprando um disco do Roberto Carlos, poderíamos criticá-lo, agora, se quiser, ele faz o download e escuta em seu PC ou smartphone. E ninguém sabe! Não é mais necessário ir a uma locadora para ter um filme pornô diante de si. Temos um pastor que alertava sempre sobre os perigos da TV, fazia aquele alarde, etc e tal. Porém, a internet é mil vezes pior, dada a interatividade e o acervo disponível 24h a qualquer um. Somente com o autocontrole necessário não seremos alvos fáceis.
Segundo, a Igreja precisa alertar seus membros sobre os perigos da Internet e os ouvintes devem colocar em prática o que for ensinado, incluindo seus líderes. Normalmente, ou a Igreja exorta seus membros e eles ignoram completamente o alerta ou não há orientação neste sentido. Há entre líderes e membros uma evidente e grave crise entre a ortodoxia (aquilo que se prega) e a ortopraxia (aquilo que se faz). O Josh McDowell criticou na Consciência Cristã a pouca divulgação de conteúdos nesta área. E muitos são mais jocosos que instrutivos. Qual igreja você conhece que tem um programa de acompanhamento de problemas on-line?
Terceiro, infelizmente milhares de líderes no Brasil (e no mundo) estão envolvidos até o pescoço com a pornografia on-line. É o tipo de coisa que se faz no aconchego do lar, na maioria das vezes longe de testemunhas, etc. O pior é que muitos destes casos estão sob o manto de uma cortina de fumaça. Porém, é algo que precisa ser melhor trabalhado e que Deus condena. Quando um líder cai, o escândalo causado é proporcional à sua influência. Muitos pensam que Deus irá impedi-los de pecar, mas, na realidade, ele permite para peneirar os seus servos.
Quarto, as igrejas cujos líderes e membros estejam na lista devem buscar a reconciliação das famílias, sob pena de um prejuízo maior ainda.
Que Deus tenha misericórdia.
Leiamos um pouco de outro link sobre o assunto: Meu pastor está na lista de Ashley Madison:
Esta semana, eu já escrevi um par de posts sobre a ação hacker nas contas da Ashley Madison e o posterior vazamento de informações, porque os pastores, líderes cristãos, e as famílias estão enfrentando uma revelação devastadora e os efeitos posteriores do pecado público.
Baseado em minhas conversas com líderes de várias denominações dos EUA e Canadá, eu estimo que pelo menos 400 líderes da Igreja (pastores, presbíteros, diáconos, colaboradores, etc.) estará renunciando ao cargo no próximo domingo. Este é um momento significativo de embaraço para a igreja e não podia ser diferente. Para ser honesto, o número de pastores e líderes de igrejas sobre Ashley Madison é muito menor do que o número de aqueles que procuram ter um caso. No entanto, ainda há muito que devemos considerar no meio do embaraço.
Além disso, para ser claro, em situações como estas, devemos confirmar todas as coisas. Nem todo mundo na lista fez a assinatura e praticou o adultério. Entre aqueles que o fizeram, o pecado e as circunstâncias serão diferentes. Muitos, provavelmente, alguns assinaram e não chegaram a consumar o ato. Independentemente disso, porém, a confiança foi quebrada e os corações foram quebrados.
Mais detalhes: Até agora foram encontrados mais de 4.600 endereços do exército americano. Mais de 7.000 endereços de e-mail com a extensão .gov.
Leia aqui o post da Relevant.