Discernimento de Espíritos – Um dom imprescindível
Discernimento de Espírito - Um dom imprescindível é uma das mais importantes lições do trimestre, pois vai abordar um assunto fundamental para nossa compreensão da Batalha Espiritual!
Estamos a duas lições do final do trimestre. O assunto do próximo domingo é fundamental quando o assunto é Batalha Espiritual: Discernimento de Espíritos – Um dom imprescindível. O enfoque novamente estará sobre o livro de Atos e o desenvolvimento da Igreja Primitiva. Não poderia ser diferente. É ali, em Atos dos Apóstolos, o segundo tomo escrito por Lucas, que temos as bases da atuação eclesiástica. Não podemos perder o fio da meada, até porque esse livro cobre décadas.
Antes, porém, de qualquer comentário, gostaria de sugerir aos professores que, eventualmente, tiverem acesso ao nosso material, que façam um rápido balanço com sua classe. Pergunte aos seus alunos que assunto não foi bem explorado, quais dúvidas persistem e procure esclarecer, na medida do possível antes de prosseguir. É bom procurar fixar as linhas mestras da lição, pra não deixar vácuos de aprendizado.
Como é praxe em nossos textos, o conteúdo da lição virá em azul e nossos comentários em preto. Também optamos por transcrever o conteúdo da lição para que você possa focar e acompanhar com mais comodidade.
Texto Áureo
“Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.” (1 Co 2.15)
Aqui temos um texto ideal. Via de regra, o que é ideal nem sempre se reflete na realidade. No dia a dia vemos crentes enganados em golpes, enredados em pecados e expostos a toda sorte de ataques malignos, aos quais sucumbem de forma vergonhosa. Não é uma constatação generalizada.
O grande problema é o seguinte: a vida cristã possui um ponto de partida com a conversão. Mas bem poucos crentes exercitam dons, estudam metodicamente a Palavra de Deus, oram com sabedoria, estão mais preocupados com a santidade do que com o que comerão amanhã e coisas do gênero. O resultado é que não amadurecem espiritualmente e vivem em raquitismo espiritual. Não é novidade que tal quadro ocorra até mesmo entre lideranças.
Devemos buscar esta percepção espiritual descrita por Paulo em I Coríntios. Mas não de forma desleixada e descompromissada e sim com afinco. Em I Coríntios 12:31 está escrito: “Entretanto, procurem, com zelo, os melhores dons”. Bem poucos de nós estão dispostos a seguir este caminho.
Verdade Prática
O discernimento de espíritos é um dos dons espirituais concedidos aos crentes, em Jesus; ele nos capacita a distinguir o real do aparente e a verdade da mentira.
Leitura Diária
Leitura Bíblica em Classe
Atos 16.16-22
16 – E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores.
17 – Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo.
18 – E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu
19 – E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os levaram à praça, à presença dos magistrados.
20 – E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade.
21 – E nos expõem costumes que nos não é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos.
22 – E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas.
Objetivo geral
Conscientizar sobre a imprescindibilidade do Discernimento de Espíritos
Objetivos Específicos
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
- Discorrer sobre Discernir e Discernimento;
- Explicitar as artimanhas da adivinhadora de Filipos;
- Mostrar como desmascarar os ardis de Satanás.
Introdução
Existem três motivações, em resumo, na Igreja: Deus, a carne e o Diabo. Evidentemente, muitas das motivações que atribuiríamos ao Diabo são meros fantoches das ações humanas. Ou seja, boa parte dos resultados malignos nascem a partir de ações meramente humanas. Inveja, ódio, dissensão, desunião, brigas por poder e dinheiro acontecem em qualquer grupo humano. Porém, o Inimigo se aproveita dessas situações para agir na Igreja.
Precisamos não apenas discernir as motivações malignas, mas as humanas. Disse, dia desses em minhas redes sociais, que talvez descubramos na eternidade que muita coisa que ocorria na Igreja não era a vontade de Deus, mas do homem. Muitas coisas que a Igreja cria, zela e defende são meras criações pessoais, servindo até mesmo a interesses escusos, como a carta de divórcio, dada por Moisés pela dureza do coração censurada por Jesus (Mt 19:8).
Orgãos, instâncias de poder, cargos, funções, ministérios são, em muitos casos, mera conveniência, que são criadas e mantidas no vasto campo da permissão divina. Já encontrei quem atribuísse a Deus a cor da fachada de sua Igreja, a farda de determinado orgão, a estrutura administrativa de sua denominação e uma série de outras coisas cuja banalidade é simplesmente excêntrica.
O homem espiritual é a pessoa com o Espírito Santo e que, por isso, tem melhores condições para entender cada situação. Isso é diferente daquele que não conhece a Deus. Mas o relato da libertação da adivinhadora de Filipos, por ocasião da segunda viagem missionária do apóstolo Paulo, revela que o discernimento espiritual vai além, pois diz respeito ao “dom de discernir os espíritos” (1 Co 12.10).
I – Discernir e Discernimento
No seu uso geral, discernimento é, na vida cotidiana, a capacidade de compreender e avaliar as coisas com bom senso e clareza, de separar o certo do errado com sensatez. O termo aparece nessa acepção na Bíblia (2 Sm 19.35; Jn 4.11). Mas, no contexto teológico, o seu uso é muito mais amplo, como veremos a seguir.
1. O verbo “discernir”. O Novo Testamento grego apresenta dois verbos traduzidos em nossas versões bíblicas por “discernir”, anakrino e diakrino. O significado do primeiro é amplo, como “perguntar, interrogar, investigar, examinar” (Lc 23.14; At 17.11), e aparece também com o sentido de “discernimento” (1 Co 2.14,15). O segundo verbo apresenta grande variedade semântica e uma das variações é a de discernir (1 Co 11.29).
O verbo ἀνακρίνω (anacrínô) ocorre 16 vezes. Pode significar interrogar (Lc 23:14), examinar (At 24:8), discernir (I Co 2:14), julgar (I Co 4:3), interpelar (At 9:3). Diz respeito a uma visão acima (aná) dos eventos até chegar a uma conclusão. É da preposição aná que vem a nossa palavra análise.
Já διακρίνω (lê-se, diacrínô) ocorre 19 vezes e pode significar: discernir (o tempo, as estações, Mt 16:3, o corpo I Co 11:29), duvidar (Mt 21:21), hesitar (At 10:12), distinguir (At 15:9), julgar (I Co 6:5, julgássemos a nós mesmos, 11:31), contender (Jd 1:9). A preposição diá significa através de. Dela nos vem a palavra diagnóstico.
2. O substantivo “discernimento”. O termo grego é diákrisis, que só aparece três vezes no Novo Testamento e, em cada uma delas, o significado é diferente: uma vez com o sentido de “briga” ou “julgamento” (Rm 14.1); outra, como “distinção” em que se julgam pelas evidências se os espíritos são malignos ou se provém de Deus (1 Co 12.10); e, finalmente, para discernir entre o bem e o mal (Hb 5.14).
No AT não havia, por óbvio, os dons espirituais. Naquela fase da revelação de Deus o discernimento era realizado através da sabedoria, como ocorreu a Salomão (I Rs 3:16-28). Já no NT temos a oportunidade de receber da parte de Deus o discernimento (lê-se, diákrissis) de espíritos. Que é a capacidade de discernir a fonte de determinada manifestação espiritual.
O discernimento deve nos fazer compreender uma manifestação demoníaca personificada, uma heresia, uma doutrina. Precisamos deste dom para distinguir eventos que tomados isoladamente podem passar despercebidos e depois abrir espaço para atuação maligna, como, por exemplo, as ideologias de nosso tempo, que, em muitos casos, são oportunidades de influência maligna massiva.
3. Atualidade. Há manifestações sobrenaturais por meio de falsos profetas (Dt 13.1-3). Jesus disse que o Anticristo aparecerá fazendo sinais, prodígios e maravilhas de tal maneira que, se possível fora, enganaria até os escolhidos (Mt 24.24). Os agentes de Satanás transformam-se em anjos de luz, e seus mensageiros, em ministros de justiça (2 Co 11.13-15). Em todos os lugares e em todas as épocas, sempre existiram falsas imitações, e só com o discernimento do Espírito Santo é possível identificar a fonte de tais manifestações. Isso mostra a importância e a atualidade do dom de discernir os espíritos (1 Co 12.10).
Uma das aplicações do discernimento diz respeito a identificar profecias falsas que ocorrem na Igreja. Muitas vezes um profeta se usa, de modo carnal, noutras é influenciado pelos próprios demônios para fazerem errar o povo de Deus. Precisamos de pessoas com o dom de discernimento de espíritos para expor tais falsos profetas.
Subsídio Doutrinário
“Discernimento de espíritos. A expressão inteira, no grego, apresenta-se no plural. Este fato indica uma variedade de maneiras na manifestação desse dom. Por ser mencionado imediatamente após a profecia, muitos estudiosos o entendem como um dom paralelo responsável por ‘julgar’ as profecias (1 Co 14.29). Envolve uma percepção capaz de distinguir espíritos, cuja preocupação é proteger-nos dos ataques de Satanás e dos espíritos malignos (cf. 1 Jo 4.1). O discernimento nos permite empregar a Palavra de Deus e todos os demais dons para liberar o campo à proclamação plena do Evangelho. ‘Da mesma forma que os demais dons, este não eleva o indivíduo a um novo nível de capacidade. Tampouco concede a alguém a capacidade de sair olhando as pessoas e declarando do que espírito são. É um dom específico para ocasiões específicas’” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.475)
II – A adivinhadora de Filipos
Quem realmente já experimentou o poder de Deus na vida não pode ser levado por impostores. Deus permite, às vezes, o sobrenatural vindo de fontes estranhas para provar a fé do crente e sua experiência espiritual.
1. Uma avaliação sensata. A jovem adivinha estava possessa, tomada pelo espírito das trevas; logo, a mensagem dela não vinha de si mesma, mas do espírito que a oprimia. Satanás é o pai da mentira (Jo 8.44) e o principal opositor da obra de Deus (At 13.10). Por que, então, o espírito adivinho elogiaria os dois mensageiros de Deus, Paulo e Silas, ao confirmá-los como anunciadores do caminho da salvação? É óbvio que havia algo de errado nisso.
2. O espírito de adivinhação. A jovem pitonisa “tinha espírito de adivinhação” (v. 16). O termo grego usado aqui é python, “Píton, espírito de adivinhação”, de onde vem o termo “pitonisa”, associado à feitiçaria. Píton era a serpente que guardava o oráculo em Delfos, na antiga Grécia, a qual, segundo a mitologia, Apolo matou. Com o tempo, python passou a ser usado para designar adivinhação ou ventríloquo, que em grego é engastrimythos, de gaster, “ventre”, e mythos, “palavra, discurso”, cuja ideia é dar oráculos ou predições desde o ventre, pois se imaginava alguém ter tal espírito em seu ventre. O vocábulo engastrimythos não aparece no Novo Testamento, mas está presente na Septuaginta (Lv 19.31; 20.6) e é aplicado à feiticeira de En-Dor (1 Sm 28.7,8).
3. Adivinhações ontem e hoje. Moisés enumerou algumas práticas divinatórias comuns entre os cananeus (Dt 18.14) e os egípcios (Is 19.3), as quais Israel deveria rejeitar. Isso vale também para os cristãos, pois essas práticas estão presentes ainda hoje na sociedade. Parece que essas coisas encantam o povo, como aconteceu em Samaria com Simão, o mágico (At 8.9-11). Tais práticas envolvem, direta ou indiretamente, magia, astrologia, alquimia, clarividência, tarô, búzios, quiromancia, necromancia, numerologia etc. São práticas repulsivas aos olhos de Deus porque trata-se de uma forma de idolatria (Ap 21.8; 22.15). Como parte da magia, a adivinhação é uma antiga arte de predizer o futuro por meios diversificados: intuição, explicação de sonhos, cartas, leitura de mão etc.
Entre os espíritos malignos de nosso tempo destacamos aqueles que se apoderam de determinados profetas que só profetizam mensagens de bajulação, especialmente, direcionadas a lideranças. Tais profetas são extremamente perigosos porque embotam o sentido das coisas e tiram a atenção de problemas no seio da congregação.
Outro problema é o egoísmo embutido em tais profecias. Muitos enxergam o caráter corrompido desses profetas, mas toleram suas profecias porque lhes são favoráveis. Temo que muitos líderes não seriam capazes de repreender um profeta desta natureza pelo simples fato de que massageiam seu ego! A própria Bíblia nos alerta para os perigos desse comportamento: “Quem adula seu próximo está armando uma rede para os pés dele” (Pv 29:5).
III – Desmascarando os ardis de Satanás
O Senhor Jesus colocou à disposição de cada crente as condições necessárias para discernir entre o falso e o verdadeiro, habilitando-o a fazer a obra de Deus. Ele disse: “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos” (Mt 10.16) e para isso nos equipou com armas espirituais de defesa e de ataque ao reino das trevas (2 Co 10.1-5). O discernimento espiritual é importante arma do arsenal do Espírito Santo.
1. O dom do Espírito Santo. O dom de discernir os espíritos aparece logo após o dom de profecia (1 Co 12.10); por essa razão, muitos associam o referido dom como meio de “julgar” as profecias (1 Co 14.29). Mas o contexto do Novo Testamento mostra que essa não é a sua única função. Serve também para distinguir a manifestação do Espírito Santo das manifestações de profecias, línguas, visões, curas provenientes de fontes demoníacas, e para proteger-nos dos ataques satânicos. Manifesta-se em situações nas quais não é possível, com recursos humanos, identificar a origem da manifestação sobrenatural.
2. Uma estratégia demoníaca para confundir o povo. É muito estranho que o espírito maligno que atuava na vida da jovem viesse gritando publicamente por muitos dias e elogiando Paulo e Silas com as palavras: “Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo” (v.17). Essa não foi a única vez em que Satanás procedeu dessa maneira (Mc 5.7). Adam Clarke comenta que o “testemunho sobre os apóstolos, em essência, era verdadeiro, com o fim de destruir sua reputação e arruinar a sua utilidade”. O propósito diabólico aqui era transmitir ao povo a falsa ideia de que a mensagem que Paulo e Silas pregavam seria a mesma da jovem adivinhadora.
O maior perigo não é quando Satanás age de forma violenta. Todos identificam tais ações e lhe atribuem seus efeitos. O perigo maior é quando suas ações são dissimuladas e disfarçadas. A maioria ignora o ardil e o estrago é maior ainda.
3. A libertação da jovem adivinhadora. A moça era uma escrava que dava muito lucro aos seus senhores com essa prática ocultista (v.16). Ao ser liberta pelo poder do nome de Jesus, os seus proprietários viram nisso um prejuízo econômico e foram denunciar os missionários às autoridades locais. A população não viu a maravilha da grande libertação da moça, e Paulo e Silas não foram denunciados por causa da expulsão do espírito maligno da jovem. Eles foram acusados de perturbar a ordem pública e nem sequer foram ouvidos, ou seja, não tiveram o direito de resposta. Foram açoitados e colocados na prisão (vv.19-22). Jesus tornou-se também persona non grata em Gadara por causa do prejuízo dos porqueiros (Mc 5.16-18). Infelizmente, o lucro fala mais alto ainda hoje.
Note que a expulsão de demônios desta natureza traz desgaste e perdas pessoais. Muitos iriam preferir ignorar os reclames da jovem pela sensação de autopreservação. Este é um dos grandes problemas da Igreja moderna. Fazer a vontade de Deus e agir de maneira correta traz confronto e dilemas terríveis. Mas o servo de Deus deve agir motivado por valores, custe o que custar.
4. A necessidade do dom de discernir. O discernimento do Espírito nos permite conhecer tudo aquilo que é impossível saber por meio de recursos humanos. O caso de Paulo e da adivinha de Filipos é emblemático, um exemplo clássico do uso desse dom na vida real. Reconhecer a origem maligna de uma manifestação contra a Igreja não é tão difícil, mas, no contexto de Paulo, diante dos elogios da adivinhadora, isso era praticamente impossível sem a atuação do Espírito Santo.
Infelizmente, a igreja brasileira está envolvida em muitos problemas. As prioridades humanas se sobrepõem às divinas. Confesso aos leitores que nunca vi uma campanha de oração por discernimento ou sabedoria. Mas há muitas para ter prosperidade, por exemplo. Buscar em primeiro lugar o reino de Deus tem sido preterido em troca de buscar a minha glória, o meu bem estar, a minha satisfação pessoal.
Conclusão
Satanás é perito no engano e no disfarce, na mentira e na aparência: “porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (2 Co 11.14). Ele é um ser habilidoso e acima de qualquer ser humano na arte do engano e da mentira; os seus disfarces só são discerníveis pelo Espírito Santo: “porque não ignoramos os seus ardis” (2 Co 2.11). Às vezes, até mesmo os crentes, por falta de vigilância, terminam caindo no laço do Diabo.
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Acesse os comentários das lições anteriores:
Lição 10 – Poder do alto contra as hostes espirituais da maldade
Lição 09 – Conhecendo a armadura de Deus
Lição 08 – Nossa luta não é contra carne e sangue
Lição 07 – Tentação – A batalha por nossas escolhas e atitudes
LLição 06 – Quem domina a sua mente?
Lição 05 – Um Inimigo que precisa ser resistido
Lição 04 – Possessão Demoníaca e a autoridade do nome de Jesus
Lição 03 – A natureza dos demônios – Agentes espirituais da maldade
Lição 02 – A natureza dos anjos – A beleza do mundo espiritual
Lição 01 – Batalha espiritual – A realidade não pode ser subestimada
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